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| Foto: Sossella

Toda criança tem um sonho que espera concretizá-lo ao crescer. Ser bombeiro, jogador de futebol, médico, veterinário... Camilo Catto, 31 anos, carioca radicado em Curitiba há 17 anos, é professor universitário. Tal profissão não era o seu maior desejo quando ainda vivia no Rio de Janeiro. Ele sonhava em ter um Jeep e virar adepto do off-road. Só conseguiu realizar este ano. Adquiriu um modelo Willys, ano 72, motor seis cilindros e câmbio de três marchas.

Logo na primeira investida fora-da-estrada percebeu que a paixão de infância exigia sacrifícios e paciência. "Furou o cárter e o óleo vazou. O motor quase fundiu. Tive que retificá-lo. Porém fiz outras trilhas depois e ele agüentou bem", conta. O Jepp é quase todo original. "Pretendo colocar placa preta em breve, por isso, aos poucos, quero deixá-lo "de fábrica" novamente. A começar pela lanterna traseira."

O professor não se considera um trilheiro. "Penso apenas em me divertir de vez em quando. Quero viajar para a praia no fim do ano. Se for por estradas de terra e trilhas, melhor ainda", enfatiza. O Willys é o segundo carro da família, mas para Catto é o primeiro. Ele não costuma ficar mais que dois dias sem usá-lo. Utiliza para trabalho e lazer. "Até não me incomodo com as algumas desvantagens do carro, como consumo alto, cheiro de gasolina na roupa, difícil de estacionar e teto de lona (fácil de roubar). Mas eu não vendo o meu", ressalta.

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