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Como escolher carne vermelha?
10 dicas para escolher carne vermelha
– Compre carne vermelha de açougues de confiança, que se saiba de onde vem a carne. Converse com o açougueiro e tire dúvidas sempre que achar necessário.
– A coloração normal da carne é vermelho vivo ou marrom arroxeado opaco, que é resultado de refrigeramento sem cobertura. Não compre se a carne vermelha estiver com a superfície viscosa.
– Evite comprar carnes vermelhas ultraprocessadas de grandes empresas, como hambúrgueres, salsichas, salame, mortadela e linguiças e também cortes que venham de fábrica com muito condimento (como temperos fortes e molhos prontos).
– Evite comprar a carne já moída. Escolha o corte e peça para limpar e moer na hora.
– O ácido ascórbico é o nome técnico para a vitamina C e é usado como conservante em diversos produtos industrializados, não apenas em carnes. Sua ação na peça de carne vermelha que está estragando é um “leve cozimento”, segundo o chef Flávio Frenkel, do Anis Gastronomia, e limpa a superfície viscosa. “É dificil que essa carne que passa pela limpeza seja vendida in natura”, assegura.
– A chef Ana Spengler indica escolher linguiças e embutidos artesanais, uma vez que é mais fácil rastrear a origem dos animais e a cadeia completa, do abate à distribuição. “Estes embutidos artesanais geralmente levam menos conservantes e químicos para mascarar. O prazo de validade é mais curto e a distribuição é em pequena escala, mas é mais seguro”, diz.
– A carne deve ter aroma mais próximo ao mineral e não muito forte. “A carne vermelha tem muitas nuances”, explica o chef Flávio Frenkel. “Se você comprar embalada a vácuo, é normal que ela solte um cheiro forte, pois estava fechada. Em 15 minutos o cheiro some”, garante.
– Observe na embalagem se há uso de amaciantes e conservantes como nitrito, nitrato e sulfitos. Prefira produtos que não tenham muitos aditivos químicos, que podem deixar o paladar com um sabor metálico. Caso identifique esse sabor artificial, suspenda o uso.
– O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) recomenda que o consumidor priorize alimentos in natura, ou minimamente processados e não embalados, e evite alimentos ultraprocessados.
– Se o consumidor está com receio de consumir ou tem alguma dúvida sobre a procedência ou qualidade do produto que tem em casa, pode ligar para a Vigilância Sanitária pelo 1746 e solicitar o recolhimento da peça para que seja feita análise da mercadoria.
Fontes: chefs Cláudia Krauspenhar (Vin Bistrô); Yasmin Zippin Nasser, do Nayme; Ana Spengler; Flávio Frenkel (Anis Gastronomia).