• Carregando...

Apesar de o curry em pó ser o tempero indiano mais conhecido pelos brasileiros, não é o principal nos pratos do Swadisht Cozinha Indiana. Os aromas das receitas assinadas pelo chef Ravi Shinde levam especiarias importadas da Índia e sabores de ervas como o coentro e a hortelã. O conceito continua o mesmo, mas o restaurante está em novo endereço.

Em outubro, o restaurante deixou o Bigorrilho, onde estava desde 2003, e se instalou em um imponente imóvel de dois andares, com capacidade de atender 140 pessoas.

Com a mudança, o chef também acrescentou alguns pratos no cardápio – agora são 85 opções. Entre as novidades, o Goat Masala (R$ 81), carne de cordeiro temperada com iogurte e masala (pasta feita de cebola, tomate, coco e especiarias), é uma das mais pedidas, assim como o Butter Chicken (R$ 65) e o Bengali Fish (R$ 72). Os pratos são à la carte e servem duas pessoas.

Também há novidades nas opções sem carne: o Vegetarian Finger in Shezwan Sauce (R$ 38), um mix de verduras com ricota e molho de gengibre, alho, ketchup, limão e shoyu. No cardápio, permanece o Aloo Baigan (R$ 47), feito com batatas, berinjela refogada, tomate e especiarias – que é um dos mais pedidos neste genêro. As tradicionais samosas, pastéis fritos, são servidas em porção com quatro unidades e duas opções de recheio. A de carne sai por R$ 32 e a de legumes, por R$ 30.

Ambientação

Para criar um ambiente que remetesse ao país, sedas e toalhas foram trazidas da Índia. Alguns itens que já estavam no antigo restaurante, como estátuas e lustres, foram levados ao novo espaço. Na parte construtiva, a escolha de materiais foi a dedo: a arquiteta Fernanda Jung trouxe da China madeiras, ônix, pedras, mármore e pastilhas. “Tentamos mostrar no restaurante uma coisa que as pessoas não enxergam ao falar da Índia. É o lado alegre, a riqueza cultural e espiritual que eles têm, e não o contraste social”, explica a proprietária, Rose Khemani.

Vinhos
Adega tem sistema de “elevador”

O espaço para acomodar os vinhos do novo Swadisht também aumentou. Além dos 286 rótulos, a adega ganhou uma tecnologia supermoderna. É chamada “elevadega”, uma adega vertical com piso que se eleva para o cliente acompanhar a escolha do vinho com o sommelier. O equipamento liga o primeiro ao segundo andar do restaurante.

Segundo Antônio Mendes, sommelier do Swadisht, a gastronomia indiana é mais condimentada que a italiana ou francesa e deixa o paladar mais apurado. Ele explica que não há regras para harmonizar vinhos e pratos, mas que sua sugestão é tomar os tintos com carnes vermelhas e refeições mais leves, como saladas, peixes e frango, com vinhos brancos e rosés. “A uva Gewürztraminer, muito predominante na região da Alsácia (França), combina com salada verde, com muito molho e aroma, como a cozinha indiana”, diz Mendes.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]