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Veja reportagem do ParanáTV sobre o Desafio do Chef

Um prato original e fácil de ser preparado foi o vencedor da primeira edição do desafio O chef vai à sua casa, em que um renomado profissional seleciona a melhor entre as receitas enviadas pelos leitores e a prepara na casa do ganhador.

Nesta edição de estreia, o ingrediente do desafio foi a sardinha, produto barato e fácil de ser encontrado. Na avaliação da chef Geraldine Miraglia, do restaurante Oli Gastronomia, ninguém preparou o peixe com tanto sabor quanto a leitora Karen Tatiane Noguchi, 33 anos, turismóloga de Curitiba.

Ela enviou uma receita de sardinha oriental, cozida na panela de pressão e temperada com gengibre, azeite de oliva, vinagre, shoyu e açúcar – originalidade que conquistou a chef. “A sardinha remete à culinária mediterrânea, mas esta leva ingredientes orientais. Além disso, é simples de ser feita: exige apenas 20 minutos de trabalho na cozinha.”

A receita foi selecionada entre várias sugestões enviadas pelos leitores. “Tive dificuldade para decidir. Recebi muitas receitas gostosas e interessantes, como sardinha frita e grelhada. Fiquei com a da Karen porque tem um método de cozimento (a panela de pressão) diferente.”

A ideia de cozinhar o peixe dessa forma partiu da tia de Karen, a dona de casa Marisa Tanaka, 60 anos, que mora em João Pessoa, na Paraíba. “Inventei esse prato depois que o provei em um hotel internacional de Brasília, onde eu morava. Procurei umas receitas da minha avó, que usei como base, e criei essa sardinha”, conta Marisa.

Como já havia experimentado o apurado sabor do prato, Karen resolveu inscrevê-lo no concurso. “Eu liguei para a minha tia, pedi os detalhes da receita e mandei a sugestão, porque é uma opção barata, original e criativa”, afirma.

Toque do chef

A receita ganhou um toque especial da chef Geraldine, que, durante a visita à casa da ganhadora, acrescentou manjericão, tomilho, estragão e sálvia à sardinha. “Essas ervas finas tornam o prato contemporâneo e mais agradável ao paladar de quem não é oriental”, explica a chef.

O método de preparo da receita é simples, mas guarda um segredo: depois de cozida, a sardinha deve ficar descansando por 12 horas, o que a deixa mais consistente.

O resultado final é de dar água na boca. “É um prato muito interessante, que lembra um escabeche, mas que tem um tempero bem suave”, garante Geraldine.

Os modos de servir a sardinha oriental variam. Ela pode ser consumida como entrada ou prato principal. De acompanhamento, a chef sugere nigiri (bolinho de arroz japonês) e broto de trevo.

Para beber, ela indica o vinho rosé, mais leve e suave que o tinto, ou o saquê, que harmoniza bem com o sabor do shoyu. Os mais habilidosos podem desfrutar do sabor do prato usando hashi, os tradicionais palitinhos japoneses, que, diante do traço oriental da receita, são mais que apropriados.

Palmito de pupunha é o novo desafio. Preencha o formulário.

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