A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou para a tarde desta terça-feira (13) o transporte de corpos dos paranaenses mortos na queda do avião ATR-72 da Voepass, na última sexta-feira (9). A saída de São Paulo do serviço da FAB está prevista para as 15h.
Receba as principais notícias do Paraná pelo WhatsApp
Os corpos têm como destino o aeroporto de Cascavel (PR), incluindo vítimas de outras cidades da região: 35 dos 62 ocupantes do voo da Voepass eram do Paraná. Do total de vítimas, eram 58 passageiros e quatro tripulantes.
“O translado será feito com a aeronave KC-390 Millennium, operada pelo Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) Esquadrão Gordo, com decolagem prevista para as 15h a partir da Base Aérea de São Paulo (Basp)”, informou a FAB.
A previsão é que os corpos transladados pela FAB cheguem próximo das 16h ao aeroporto de Cascavel. Não foram confirmados os nomes das vítimas que estarão nesta aeronave. Até a manhã desta terça, o Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo havia confirmado a identificação de 27 pessoas, das quais 15 haviam sido liberadas às famílias. Espera-se que pelo menos 10 corpos sejam levados a Cascavel nesta tarde em aeronave da FAB.
Desde o acidente, foram liberados os corpos do piloto, Danilo Santos Romano, 35 anos, e do copiloto, Humberto de Campos Alencar, 61 anos. Os dois foram sepultados em São Paulo. Também foram liberados os corpos do casal Hiales Carpine Fodra, 33 anos, e Daniela Schulz Fodra, 30 anos, ele policial rodoviário federal e ela fisiculturista. Eles foram velados em Santa Rosa (RS). Também foi liberado o corpo de José Carlos Copetti, 45 anos, de Jacareí (SP). Ele foi cremado na segunda-feira (12).
A aeronave da Voepass decolou na última sexta-feira de Cascavel, às 11h46, e tinha como destino o aeroporto internacional de Guarulhos (SP), mas caiu às 13h21 sobre um condomínio residencial em Vinhedo (SP). Ninguém sobreviveu. As causas do acidente estão sendo investigadas.
Em Cascavel, cidade de onde são 21 vítimas fatais, o prefeito Leonaldo Paranhos (PL) colocou à disposição o Centro de Convenções e Eventos para o velório. “Mas ficará a cargo das famílias decidirem como farão os atos fúnebres. Preparamos o local por ser mais amplo, mas cabe tão somente à família decidir como e onde será o velório”, destacou.
Em nota, a prefeitura disse que a Secretaria de Assistência Social (Seaso) está em contato com as famílias das vítimas. “Das vítimas da região, 18 informaram que não farão velório no Centro de Eventos. Outras 11 indicaram que pretendem realizar velório privado, enquanto 2 serão velados em Guaíra e outros 2 em Toledo. As demais cerimônias fúnebres ocorrerão nas cidades de Três Barras do Paraná, Fernandópolis e São Paulo”. A pasta disse ainda que familiares de seis vítimas ainda não decidiram o local do velório e, até esta manhã, faltavam três famílias a serem contatadas pela Seaso.
Os corpos do ex-goleiro do Cascavel Futsal, o empresário Antonio Deoclides Zini Júnior, e da esposa, a fisioterapeuta Kharine Gavlik Pessoa Zini, serão velados em um tradicional clube em Cascavel, o Clube Comercial. O salão de eventos foi preparado e na manhã desta terça o local recebia dezenas de coroas de flores em homenagem às vítimas.
Outros residentes em Cascavel, mas com familiares em outras regiões do Brasil, serão enterrados em suas cidades de origem. Será o caso da médica que atuava no Hospital do Câncer de Cascavel, Ariane Albuquerque Estevan Risso, que será enterrada em Fernandópolis (SP). Leia sobre quem são as vítimas do voo 2283.
Quais ONGs cooperaram com Moraes e são alvo do Congresso nos EUA
MST elege 133 candidaturas entre militantes próprios e políticos apoiadores da causa
Lula põe o comércio exterior brasileiro a serviço de terroristas e assassinos
Censura ineficaz: banimento do X no Brasil teve impacto mínimo no uso da rede social
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião