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Fernando Haddad
Haddad afirmou que avalia liberar linhas de crédito para a reconstrução de casas destruídas pelos temporais no Rio Grande do Sul.| Foto: Sebastião Moreira/EFE.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (6) que o governo pretende lançar um pacote de medidas para ajudar o Rio Grande do Sul. A equipe econômica avalia a possibilidade de liberar linhas de crédito para a reconstrução de casas destruídas pelos temporais e enchentes.

"A questão do crédito, vai ter que ter uma linha de crédito específica para reconstrução de casas das pessoas. Nem todo mundo, a maioria das pessoas, não tem cobertura de seguros, então isso tudo vai ter que ser visto", disse Haddad a jornalistas. De acordo com o último balanço da Defesa Civil, mais de 153 pessoas estão desalojadas e outras 47 mil estão em abrigos. Até o momento, 85 pessoas morreram em razão das fortes chuvas e 134 estão desaparecidas.

Entre as iniciativas que podem fazer parte do pacote, estão a possibilidade de adiar a cobrança de tributos para empresas e o tratamento diferenciado para a dívida do estado.

Mais cedo, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de decreto legislativo (PDL) encaminhado pelo governo para facilitar o repasse de recursos ao Rio Grande do Sul. O PDL reconhece o estado de calamidade pública no estado até 31 de dezembro de 2024.

"Hoje saiu a primeira medida, que foi o decreto de calamidade, que já abre para os ministérios a possibilidade de aportar recursos para emergência em escolas, hospitais, postos de saúde. Não tem como esperar. Então, isso tudo vai ter que ter uma dinâmica própria. Mas nós estamos trabalhando em outras frentes importantes, e queremos concluir esse trabalho o mais rapidamente possível. Tudo dando certo, submeto ao presidente amanhã alguns cenários", disse o ministro.

O governo federal ainda não tem uma estimativa do valor que será necessário para a reconstrução do estado. "Sem a água baixar, é muito difícil fazer a estimativa de custo. Nós temos que aguardar os próximos dias para fazer uma avaliação dos danos e como vamos enfrentar esse problema. Mas a disposição do Congresso, do Executivo estadual e federal é de enfrentar o problema", afirmou.

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