Operação Factionis, deflagrada na última quarta-feira (30) contra líderes do Sindicato do Crime, no Rio Grande do Norte| Foto: Divulgação
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A Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão contra lideranças do Sindicato do Crime, organização criminosa que assumiu os ataques que aterrorizaram mais de 50 cidades no Rio Grande do Norte em março deste ano. A Operação Factionis, deflagrada na última quarta-feira (30), resultou na prisão de quatro suspeitos.

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A operação envolveu mais de 100 agentes da PF, Polícia Civil (DEICOR/DIVIPOE), Polícia Militar (BOPE) e Polícia Penal Federal. Os mandados foram cumpridos nos bairros Santo Antônio, Barrocas, Ilha de Santa Luzia e Redenção, em Mossoró (RN).

Durante quase 10 dias consecutivos do mês março, o estado viveu uma onda de terror. No período, a secretaria de Segurança Pública do RN registrou mais de 300 ataques contra prédios públicos, comércios e veículos. Os criminosos diziam lutar contra a “opressão, humilhação e desrespeito” do estado com a população carcerária.

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De acordo com as investigações, o Sindicato do Crime contou com o apoio do Primeiro Comando da Capital (PCC). Os ataques começaram como uma represália das facções a operações policiais contra o tráfico de drogas e regime restrito nas penitenciárias do estado.

À época dos ataques, 182 suspeitos de participar das ações foram presos pelas forças de segurança. Também foram apreendidas mais de 42 armas de fogo, cerca de 150 artefatos explosivos e mais de 30 galões de combustíveis, entre outros.

No primeiro dia dos ataques, em 14 de março, foram registrados tiros contra duas bases da PM, invasão a supermercados e incêndio a ônibus escolares e dependências de prefeituras em diversas cidades.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]