A Polícia Militar do Rio de Janeiro faz uma operação nesta terça (27) em diversas comunidades controladas pelo Comando Vermelho (CV), a maior facção do tráfico do estado. Pelo menos sete suspeitos foram mortos durante o cerco policial, além de quatro criminosos e dois policiais feridos.
Segundo informações apuradas pelo G1, a operação tem como objetivo prender líderes do CV envolvidos nas recentes disputas por territórios no Rio, especialmente na Zona Oeste da capital. Um dos principais alvos é Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca.
As operações policiais ocorrem em diversas comunidades, incluindo os complexos do Alemão e da Penha, Juramento, Juramentinho e Ipase em Vicente de Carvalho, Flexal em Inhaúma, Guaporé, Tinta e Quitungo em Brás de Pina e Cordovil, além da Cidade de Deus, na Zona Oeste.
Na noite anterior (26), a PM já havia feito cercos em várias favelas – a Rocinha, entre elas – para evitar a fuga de criminosos. Desde as primeiras horas da manhã, traficantes atearam fogo a barricadas para impedir o avanço da polícia, resultando em colunas de fumaça visíveis a longa distância.
Durante a operação, um policial do Batalhão de Choque foi atingido no braço no Complexo da Penha e levado ao Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio. Seu estado de saúde é estável.
A PM também reportou que, na comunidade do Flexal, "quatro criminosos foram atingidos em confronto, e duas pistolas foram apreendidas". Na Avenida Brás de Pina, criminosos armados em um carro atiraram contra policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Vila Cruzeiro, resultando em confronto. Os bandidos fugiram a pé, mas a polícia apreendeu no veículo 31 tabletes de maconha prensada e uma pistola.
No Complexo do Alemão, a Avenida Itararé foi fechada pela polícia como parte das ações.
Buscas seguem em Mossoró
A facção alvo da PM nesta terça (27) é a mesma a que pertencem os dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) desde o dia 14 de fevereiro. Rogério Mendonça e Deibson Nascimento saíram da unidade no meio da madrugada e provocaram uma mobilização de mais de 500 agentes das forças de segurança.
Na última sexta (23), as autoridades encontraram um esconderijo na localidade de Baraúna que era usado pelos foragidos no meio da mata. A Polícia Federal anunciou nesta segunda (26), à noite, que prendeu um homem suspeito de ter ajudado os fugitivos no local, fornecendo abrigo, alimentos e outros itens.
As autoridades estão fazendo visitas domiciliares e entregando cartazes com as imagens dos fugitivos, com números de telefone para denúncias. Uma recompensa de R$ 15 mil é oferecida para cada fugitivo.
-
Senador Jorge Seif questiona se ajuda de Lula vai mesmo chegar ao RS
-
Cármen Lúcia deve seguir linha de Moraes à frente do TSE; analistas esperam restrições nas redes
-
O que Barcelona fez após tragédia em 1995 para evitar novas inundações e mortes
-
Em meio à tragédia, RS ainda sofre com casos de violência que aumentam o caos
Forças Armadas estimam ter apoiado 52 mil pessoas e entregue 10 toneladas de refeições no RS
Senador Jorge Seif questiona se ajuda de Lula vai mesmo chegar ao RS
Evento climático coloca Rio Grande do Sul na lista das maiores tragédias do país
Em meio à tragédia, RS ainda sofre com casos de violência que aumentam o caos
Deixe sua opinião