O departamento de Inteligência da Polícia Civil do Rio de Janeiro detectou ameaça de morte ao governador do estado, Cláudio Castro, e a seus familiares. As informações do relatório que apontam as ameaças foram divulgadas pelo colunista Paulo Capelli, do Portal Metrópoles.
De acordo com o relatório, os autores da ameaça são integrantes do "Bonde do Zinho", maior milícia com atuação no estado, em represália à morte de Matheus da Silva Rezende, vulgo Faustão, morto em confronto com policiais civis, no último dia 23. O miliciano estava sendo preparado para assumir o comando do grupo.
Investigações apontam que Faustão esteve envolvido em cerca de 20 assassinatos e foi denunciado por planejar a morte do ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, também conhecido como Jerominho, em 2022. Ele estava preso desde 2007 após ser denunciado pelo Ministério Público acusado de fundar a Liga da Justiça, milícia hoje comandada por Zinho.
As ameaças ao governador foram identificadas pela polícia como retaliação pelo fato de o miliciano assassinado ser sobrinho de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, líder da milícia. Segundo a polícia, a segurança do governador, bem como de sua esposa e seus dois filhos, foi reforçada.
Castro tem atuado juntamente com a Polícia Federal e a Receita Federal para prender integrantes dessas organizações criminosas e desestruturá-las financeiramente. o governador chegou a apontar como prioridade a captura de Zinho, além do chefe do Comando Vermelho, Wilton Quintanilha, o Abelha; e o miliciano Danilo Lima, o Tandera.
Nesta quarta-feira (25), Castro participou de reuniões em Brasília para tentar intensificar as ações de combate ao crime organizado no Rio de Janeiro. Em reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ele cobrou novas leis para tornar as penas mais duras para membros de grupos criminosos sem que haja progressão de penas, especialmente para aqueles são apreendidos com armas de guerra.
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