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Lançamento de fotobiografia em homenagem a Marielle Franco, no Centro de Artes da Maré, em julho de 2023.
Lançamento de fotobiografia em homenagem a Marielle Franco, no Centro de Artes da Maré, em julho de 2023.| Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O ex-policial Ronnie Lessa, apontado como o autor dos tiros que mataram a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Torres, teria fechado um acordo de delação premiada com a Polícia Federal, de acordo com o colunista do jornal O Globo Lauro Jardim, citando fontes próximas às investigações. A colaboração de Lessa seria o elo que faltava para a elucidação completa do crime, que completa seis anos em março, já que ele poderia apontar quem foram os mandantes da execução de Marielle e Anderson. No entanto, a delação ainda teria de ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Lessa está preso desde março de 2019 – na ocasião, foi detido com outro ex-policial, Élcio Queiroz, que também fez delação premiada. Foi ele quem apontou Lessa como o responsável pelos disparos, enquanto Queiroz dirigia o carro usado na emboscada. Queiroz ainda afirmou que uma terceira pessoa, o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, participou de campanas para vigiar Marielle. “Suel” foi preso em julho de 2023. Queiroz já foi condenado pela Justiça por porte ilegal de armas; Lessa, por tráfico internacional de armas e por destruição de provas. Ambos ainda aguardam o julgamento pelo homicídio de Marielle.

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