"Eu comecei a frequentar a Sistema X desde moleque, na década de 80. Saíamos com os amigos e namoradas e íamos para lá curtir a noite. Um pouco depois, já como locutor de rádio, promovi muitas festas na Sistema X. No tempo em que a presença do locutor da rádio era uma atração da festa. Lotava a casa, a gente levava prêmios e ficava lá duas horas animando a galera, chamava as pessoas no palco, dava brindes.

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Do apartamento em que eu moro hoje, metade foi paga pela minha esposa, metade por estas festas de rádio em casas noturnas. Muitas na Sistema X. Quando eu fui para a tevê, em 1991, fazia lá as festas do meu programa Som Iguaçu. Era quase um programa de auditório ao vivo na casa. Tinham festivais de música também, com bandas.

A Sistema X foi um lugar que foi sempre mudando, foi se moldando ao mercado, incorporando as novidades do ramo em som, equipamento. A casa sempre foi aberta a todas as inovações e mudanças pelas quais o mercado da música passou neste tempo todo. E por isso caiu no gosto da galera. Isto criou certo estigma de que era uma casa para o povão. O cara até ia lá, se divertia, mas não contava para os outros. Eu sempre curti muito a Sistema X."

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Mauro Mueller, apresentador de tevê e radialista

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