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Movido pela pesquisa de linguagem, grupo cria o dialeto “momoês” no espetáculo Faladores, em cartaz no Teatro da Caixa | Divulgação
Movido pela pesquisa de linguagem, grupo cria o dialeto “momoês” no espetáculo Faladores, em cartaz no Teatro da Caixa| Foto: Divulgação

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A Cia. Mário Nascimento ocupa neste fim de semana o palco do Teatro da Caixa com o espetáculo Faladores, no qual se dedica a explorar os diversos modos de comunicação humana, combatendo a falta de entendimento por intermédio das vozes e dos gestos de seus bailarinos.

O foco de interesse do trabalho do grupo, sediado em Belo Horizonte desde 2002, são as palavras e os movimentos. Realizados ora através do som, da música e da poesia, ora pela dança e pela ação. Inva­­ria­­velmente, são tentativas humanas de se expressar e superar as barreiras da incompreensão.

Como o que move o grupo é a pesquisa de linguagem, o elenco coloca em prática, durante a encenação, uma linguagem própria, repleta de códigos sonoros e até mesmo de palavras inventadas, que compõem um dialeto batizado de "momoês". Além dele, os bailarinos se comunicam em português e alemão, inglês, francês e espanhol.

A companhia existe há 11 anos, período no qual vem acumulando prêmios relevantes. Sua obra de estreia, Escapada (1998), foi contemplada pela Associação Paulista dos Críticos de Arte com o troféu de melhor coreógrafo para Mário Nas­­cimento, que, em seguida, partiria para uma turnê pela Alemanha com o compositor Fábio Cardia, cofundador do grupo.

Em 2004, de posse do prêmio Rumos Dança Itaú Cultural, ambos criaram o espetáculo Escambo, também laureado em Minas Gerais pela coreografia e pela atuação de três de seus bailarinos. Faladores é sua sexta coreografia, estreou no ano passado em Belo Horizonte e já foi apresentada em São Paulo e Porto Alegre.

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