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A Guerra Fria renasce com diretor sueco

Em Tinker, Tailor, Soldier, Spy, baseado em obra do escritor John Le Carré, Gary Oldman é um veterano da espionagem | Reprodução
Em Tinker, Tailor, Soldier, Spy, baseado em obra do escritor John Le Carré, Gary Oldman é um veterano da espionagem (Foto: Reprodução)

Quem diria, o diretor sueco Tomas Alfredson, de Deixe Ela Entrar, curioso horror teen-gótico-vampiresco de 2008 refilmado no ano passado por Hollywood como Deixe-me Entrar, está em competição em Veneza com um thriller de espionagem com os melhores ingredientes do gênero. Mais precisamente: Tinker, Tailor, Soldier, Spy trouxe ao festival o autor do best-seller original e mestre indiscutível do gênero, o octogenário John Le Carré em pessoa, que assina também a produção executiva do novo filme.

Insídia e suspeita, intriga e engano, traição e morte, essas são as coordenadas que movem a direção de Alfredson, controlada, meticulosa e gélida como convém.

Tentar uma súmula da trama seria tarefa tão intrincada quanto explicar os meandros da Guerra Fria, palco de operações do roteiro e da ação, localizados nos anos 1970. Louve-se em Alfredson o sentido de medida, o equilíbrio e a tensão interna de todos seus enquadramentos. Quem conhece a obra de Le Carré vai reconhecer o triunfo da adaptação daquele universo amoral e sombrio em que se movem os homens do serviço secreto de sua Majestade.

Elenco de luxo

O elenco britânico de grande classe é um luxo, e ele veio quase em peso a Veneza apoiar o filme. A mesa da coletiva não poderia ser mais ilustre: Colin Firth, Gary Oldman, John Hurt, Tom Hardy, Mark Strong, Ciàran Hinds e Jared Harris.

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