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É inevitável - O governo fazer parcerias “Ao invés da Paraná Educativa contratar pessoas para fazer, por exemplo, filmes e dramaturgia, seria mais interessante que fossem feitas parcerias. Do governo, com produtores independentes. Há muitos cineastas reconhecidos em atividade no Paraná. As emissoras comerciais, como a Globo, já estão fazendo parcerias com produtoras. Se a Educativa fizesse isso, todos sairiam ganhando, a emissora, os produtores e o público.” Fernando Severo, cineasta | Marcelo Elias/ Gazeta do Povo
É inevitável - O governo fazer parcerias “Ao invés da Paraná Educativa contratar pessoas para fazer, por exemplo, filmes e dramaturgia, seria mais interessante que fossem feitas parcerias. Do governo, com produtores independentes. Há muitos cineastas reconhecidos em atividade no Paraná. As emissoras comerciais, como a Globo, já estão fazendo parcerias com produtoras. Se a Educativa fizesse isso, todos sairiam ganhando, a emissora, os produtores e o público.” Fernando Severo, cineasta| Foto: Marcelo Elias/ Gazeta do Povo
  • Usar a Educativa para discutir a identidade -
  • Uma ponte entre os realizadores e o estado -

O diretor-presidente da RTVE, Marcos Batista, acordou bem cedo na última sexta-feira (23). Antes das 4 horas já estava em pé. Dentro de um carro oficial, percorreu ruas da Vila Icaraí, nas imediações do bairro Uberaba, onde uma chacina tirou a vida de oito pessoas.

Ele conta que a Paraná Edu­­ca­­tiva está produzindo um especial sobre o assunto, que deve ser exibido em breve. Batista acredita que uma das missões do canal é colocar assuntos de relevância no ar.

Transmissões, ao vivo, por exemplo, de missas do padre Reginaldo Manzotti, do desfile de 7 de Setembro, do Carnaval de rua de Antonina, entre outras atrações, também dão o tom da pauta da RTVE.

O diretor-presidente do canal público estadual entende a Paraná Educativa como uma espécie de espelho da sociedade. "Não podemos deixar de cobrir pautas que dizem respeito ao nosso cotidiano", afirma.

Conscientizar o cidadão é, também, na opinião dele, outra tarefa da RTVE. Mais de 500 intelectuais brasileiros já passaram por alguns dos muitos programas de entrevista, bate-papo e depoimentos, como Aqui entre Nós, Brasil Nação e Falando Francamente.

Batista entende que, mais do que dar a notícia, refletir e explicar, exaustivamente um assunto, é profissão-de-fé do canal público. "Não somos reféns de ‘falas’ (depoimentos) de 30 segundos, durante um telejornal. Podemos, depois dos telejornais, ampliar a discussão de um tema, seja ele qual for", diz.

O intercâmbio com outras tevês está nos planos. A ópera Carmen, encenada no Guairão, e filmada pela equipe da Educativa, será exibida em outras tevês. Um show recente da banda paranaense Blindagem, recém-registrado, também será utilizado em futuras parcerias.

Dez documentários, um deles sobre Graciliano Ramos, estão sendo produzidos pela equipe da emis­­sora.

Batista conta que, um dos maiores desafios de estar à frente da RTVE é o fato de que o governador Requião é um telespectador atento, crítico, que cobra e dá sugestões.

"Até quando o Requião não simpatiza com um sujeito, mas entende que ele tem conteúdo e pode dar uma contribuição para o diálogo, para o debate social, o governador faz questão de que a pessoa, em questão, tenha voz dentro da programação. É um desafio, para mim, instigante estar à frente da RTVE."

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