Cinema
Confira informações deste e de outros filmes no Guia da Gazeta do Povo.
Dez anos após a morte do jornalista Tim Lopes, Bruno Quintella, seu filho e também jornalista transformou um documentário sobre a vida do repórter numa forma de velar o pai e lidar com o luto.
Lopes foi morto por traficantes enquanto fazia uma reportagem na favela Vila do Cruzeiro, no Rio de Janeiro, em 2002. Por causa das circunstâncias de sua morte, não houve velório.
Em Tim Lopes Histórias de Arcanjo, uma das estreias do fim de semana, Quintella que é roteirista do longa revisita a vida de seu pai a partir de sua morte.
"Eu não vi meu pai morto, não houve um velório, isso sempre foi difícil. Quando cheguei ao Morro do Alemão [local em que Tim foi assassinado] por causa do filme, eu estava de certa maneira enterrando meu pai", afirma.
No documentário, Quintella entrevista amigos, colegas de trabalho do pai e até mesmo sua própria família para mostrar todas as facetas de Arcanjo Antonino Lopes do Nascimento, nome de batismo de Tim. Há, por exemplo, um emotivo almoço de família com sua avó, Maria do Carmo, e os irmãos do pai.
"Eu queria fazer um filme sobre o meu pai, não sobre o Tim Lopes. Quis mostrar o Tim do jornal impresso, cronista, não só o repórter de televisão que todos conheciam", diz.
"Nesse mergulho, tentei cruzar minha relação com o meu pai e com a morte. Eu nunca tinha encarado a morte dele de frente, sempre me esquivava um pouco."
Mobilização
Outro documentário brasileiro em cartaz nos cinemas é Junho O Mês Que Abalou o Brasil, que retrata a mobilização política que tomou conta das ruas no Brasil em junho do ano passado. A produção é do jornal Folha de S. Paulo.
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