Aconteceu em 25 de março

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Em 25 de março de 1865 era inaugurada a Rua... 25 de Março, em São Paulo. Localizado no centro da capital paulista, o logradouro é considerado hoje o maior centro comercial da América Latina, pois reúne os mais movimentados centros de compras varejistas e atacadistas da cidade – além de milhares de barracas de camelôs.

Dos tempos do humor politicamente incorreto

Lírio Mário da Costa, o Costinha, nasceu no Rio de Janeiro em 25 de março de 1923. Filho de um palhaço, teve uma infância circense que influenciou de forma definitiva na escolha pela carreira humorística. Antes de começar como humorista, porém, precisou trabalhar como contínuo, garçom de botequim, engraxate e apontador de jogo do bicho. Esse convívio ao lado de tipos urbanos e, muitas vezes, marginais, seria muito importante posteriormente na criação de seus personagens.

Em 1942, emprega-se como faxineiro da Rádio Tamoio e finalmente consegue seus primeiros papéis. Ganhou vários programas no rádio e foi chamado para fazer filmes, a maioria pornochanchadas, além de lançar seus famosos LPs de piadas, como a série “O peru da festa” e “As proibidas do Costinha”. Mas foi a televisão que o transformou em uma personalidade conhecida em todo o país, após ter atuado em programas como Planeta dos Homens, Os Trapalhões e Chico Anysio Show. Seu último trabalho na TV foi na Escolinha do Professor Raimundo antes de morrer, em 4 de setembro de 1995.

O mestre do Kung Fu

Em 25 de março de 1924 morria Wong Fei Hung, um mestre da medicina chinesa e um dos principais mestres em kung fu. Tornou-se um herói da China por sua resistência aos estrangeiros, e a história de sua vida inspirou uma série de filmes e seriados na TV e no cinema.

A Rainha do Soul

Aretha Louise Franklin nasceu em Memphis (EUA) em 25 de março de 1942. A cantora norte-americana de gospel, R&B e soul transformou-se em um ícone da música negra e obteve diversas marcas durante sua carreira: foi considerada a maior cantora de todos os tempos pela revista Rolling Stone; tornou-se, em 1987, a primeira mulher a fazer parte do Rock & Roll Hall of Fame; e detém a marca de a segunda cantora com mais prêmios Grammy na história – dezoito no total, além de três honorários. Apesar de todo o sucesso, Franklin possui apenas dois singles que foram para o primeiro lugar na lista dos mais vendidos dos Estados Unidos segundo a revista Billboard: “Respect”, na década de 1960 (sua canção mais conhecida) e “I Knew You Were Waiting (For Me)”, um dueto com George Michael. No entanto, vários singles dela já apareceram entre os 20 mais vendidos na lista daquela publicação, como “Think”, “I Say a Little Prayer”, “Until You Come Back to Me”, “Chain of Fools”, “(Sweet, Sweet Baby) Since You’ve Been Gone”, “Call Me”, “Ain’t No Way”, “Don’t Play That Song (for me)”, “Freeway of Love”, entre outros.

A mulher de Ipanema

Em 25 de março de 1945 nascia, em Nova Délhi (Índia) a atriz Leila Diniz . Veio ainda menina para o Brasil, formou-se em magistério e foi ser professora do jardim de infância no subúrbio carioca. Aos dezessete anos, conheceu seu primeiro marido, o cineasta Domingos de Oliveira. O relacionamento durou apenas três anos, mas abriu as portas para a carreira de atriz. Primeiro estreou no teatro e logo depois passou a trabalhar na TV Globo, atuando em telenovelas. Participou, ao todo, de quatorze filmes, doze telenovelas e várias peças teatrais. Numa época de repressão, Leila quebrou tabus e escandalizou a sociedade ao exibir a sua gravidez de biquíni na praia . Concedeu diversas entrevistas marcantes à imprensa, mas a que causou um grande furor no país foi a entrevista que deu ao jornal O Pasquim em 1969, quando disse: “Você pode muito bem amar uma pessoa e ir para cama com outra. Já aconteceu comigo”. Defensora do amor livre e do prazer sexual, transformou-se em em símbolo da revolução feminina e acabou persegiuda pela polícia política. No carnaval de 1971, foi eleita Rainha da Banda de Ipanema. Morreu num acidente com uma aeronave da Japan Airlines, em junho de 1972, aos 27 anos e no auge da fama, quando voltava de uma viagem à Austrália.

O cabecinha de ouro

Oswaldo Silva, mais conhecido como Baltazar, o atacante, morreu em 25 de março de 1997. Iniciou sua carreira profissional no Jabaquara, e depois foi para o Corinthians, onde jogou por 12 anos, até 1957.

Marcou 267 gols, dos quais 71, de cabeça, o que lhe rendeu o apelido de “Cabecinha de Ouro”, e inspirou músicas, como a marchinha “Gol de Baltazar”, com os versos compostos pelo corintiano Alfredo Borba:

“Gol de Baltazar

Gol de Baltazar

Salta o Cabecinha, 1 a 0 no placar”.

Baltazar defendeu 31 vezes a Seleção Brasileira, inclusive nas Copas do Mundo de 1950 e 1954, e marcou 17 gols.

Morreu pobre e esquecido, no ano de 1997.