Audrey Tautou e Tom Hanks em cena de "O Código da Vinci"| Foto: Divulgação/Sony Pictures Entertainment

Com um repertório repleto de hits, feito sob medida para agradar os fãs, o Aerosmith começou em São Paulo a turnê "Route of all evil" na noite de quinta-feira (12) em São Paulo, levando ao estádio do Morumbi 62 mil pessoas. Bem que o vocalista da banda, Steven Tyler, disse brincalhão que queria causar o "maior prejuízo possível" em sua passagem pela cidade.

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Foi mais ou menos o que aconteceu. Não foi nada fácil chegar ao Morumbi e sair então, nem se fale. Congestionamento às 2 da madrugada é coisa de louco. Mas voltando ao que interessa... A banda norte-americana abriu o cardápio de 18 músicas com "Love in an elevator".

No telão, uma bandeira do Brasil homenageou a terrinha no início do show. Alguém jogou para Tyler uma garrafa de água que ele prontamente pegou, bebeu, cuspiu e esguichou ao redor. Na sequência, o grupo tocou "Toys in the attic". A multidão logo esquentou e fez coro para "Dude (looks like a lady)". Depois, ele cantou "Fallin in love". Sem deixar a peteca cair, engatou "Cryin" e "What it takes".

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A escolha do repertório, considerado bastante pop, faz sentido, para uma banda que não toca no Brasil desde 1994. Rubens Filippini, engenheiro, de 23 anos, aprovou o set list.

- O que eles tocassem para mim estaria bom - disse o fã de carteirinha.

Os estudantes Roger Katt e Mark Darrinue chegaram ao Morumbi às 4 horas da manhã para garantir um lugar no gargarejo. Contaram que Aerosmith foi a primeira banda que comeraçam a ouvir e que sairiam satisfeitos se ouvissem "Dream on" e "Janie". Claro que seus pedidos foram atendidos por Tyler, Joe Perry, Brad Whitford, Tom Hamilton e Joey Kramer.

Mas nem tudo são flores. Muita gente reclamou do som, que estava baixo. Samanta Simon, relações públicas, de 27 anos, foi uma delas. Houve também quem se queixasse da banda que abriu o show, o Velvet Revolver. Foi o caso do técnico em computação, Renato Lóes, de 28 anos. E ainda, reclamações de falta de água a venda e da qualidade da comida e da cerveja.

O promoter Helinho Calfat, de 27 anos, reclamou que pagou R$ 5,00 por meio copo de cerveja e não encontrou água para comprar. Quanto à comida, disse que não teve coragem de provar nada.

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Os estudantes Luiz Cunha, de 21 anos, e Marcelo Collis, de 20 anos, disseram que não conheciam nenhuma música do Velvet Revolver, mas gostaram de ouvir o guitarrista Slash tocar. Também reclamaram que o som estava baixo e sentiram falta de algumas músicas no repertório do Aerosmith, tais como "Crazy" e "Hole in my soul".

Foram colocados a venda 65 mil ingressos a preços que variavam de R$ 140 a R$ 200. Pouco antes do início do show, cambistas vendiam nas cercanias do estádio entradas por R$ 50 e R$ 60.

Também fizeram parte da set list as canções "Jaded", "Babe please", "Stop missin", "Seasons", cantada pelo guitarrista Joe Perry, "Living on the edge", "Miss a thing", "Ragndoll", "Sweet e", e "Draw the line". A banda voltou ao palco sem hesitar para cantar apenas um bis: "Walk this way". E a multidão deixou o Morumbi, aparentemente satisfeita, depois de uma noitada com Steven Tyler e companhia.

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