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Centenas de turistas enfrentaram filas nesta quinta-feira nas ruínas de Pompéia, na Itália, para ver, depois de restaurados, os afrescos eróticos do que era um dos bordéis da cidade romana.

O bordel de dois mil anos foi descoberto durante escavações em 1862 e passou por um cuidadoso processo de reparos que custou aproximadamente US$ 250 mil (R$ 536 mil) e demorou um ano.

O Lupanare – cuja denominção vem do latim lupa (prostituta) –, é uma das maiores atrações de Pompéia, que foi devastada por uma violenta erupção do vulcão Vesúvio no ano de 79.

A força da explosão enterrou Pompéia em lama e cinza vulcânica, preservando a cidade por mais de 1,5 mil anos e uma série de indícios valiosos sobre como os habitantes da cidade viviam.

Especialidades

Em Pompéia, a prostituição não era proibida, sendo normalmente feita por escravos trazidos de outros lugares, como a Grécia.

O bordel tinha dez quartos – cinco em cada andar – sendo que os superiores eram destinados a clientes mais ricos.

Os nomes de algumas das prostitutas e de seus clientes ainda estão visíveis, rabiscados nas paredes dos quartos.

Acredita-se que os afrescos, pintados acima das portas do bordel, indicavam qual o tipo de especialidade da pessoa que trabalhava naquele quarto.

Segundo arqueólogos, o preço cobrado pelos profissionais, homens e mulheres, era o equivalente ao valor de oito taças de vinho tinto.

Leia mais: BBC Brasil/O Globo Online

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