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MIAMI, EUA - Os países da América Latina chegam nesta quinta-feira ao Quarto Fórum Mundial de Água, que será realizado até o dia 22 na Cidade do México, com um panorama desalentador por causa do precário acesso ao líquido vital. Um dos países mais pobres das Américas, a Bolívia pedirá no importante encontro que se realiza a cada três anos (o anterior ocorreu em Kyoto, em 2003) que a água, um "bem público", seja excluída de qualquer tratado comercial.

Em debate na capital mexicana estarão a falta de verbas para melhorar a infra-estrutura de dutos na região, o problema de abastecimento do verão, a contaminação de fontes hídricas e, em alguns casos, a ausência de legislação específica para atenuar o problema.

Segundo o Tribunal Latino-americano de Água (TLA), a crise na região atinge principalmente México, República Dominicana, Haiti, Peru e El Salvador. Para o organismo, contribuem seriamente para o agravamento da crise a falta de planejamento urbano e a corrupção política.

Estima-se, por exemplo, que um cada um dos 103 milhões de habitantes do México dispõe de 3.400 metros cúbicos de água por ano - muito abaixo da média de 5.000 recomendada pela ONU.

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