O estudo mostra que o mais famoso dos dinossauros tinha dificuldade nas curvas| Foto: Reprodução/G1

Golf

Após ter vivido um difícil período devido ao alcoolismo na década de 1970 – o que atrapalhou imensamente sua carreira musical na época –, Alice Cooper trocou o vício pela bebida pelos campos de golf. Hoje viciado no esporte, o roqueiro participa de inúmeros torneios beneficentes onde joga com celebridades das mais variadas áreas. Duvida? Então confira a recém-lançada autobiografia Alice Cooper, Golf Monster: A Rock’n’Roller 12 Steps to Becoming a Golf Addict (na tradução, algo como Monstro do Golfe: 12 Passos para um Roqueiro Tornar-se um Viciado em Golfe), ainda inédita do Brasil, em que ele conta detalhes da fase mais conturbada de sua vida.

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Noite de reggae no Master Hall

Uma festança do reggae brasileiro agita amanhã o Curitiba Master Hall. Trata-se do Circuito Sul-Brasileiro de Reggae Music, que irá reunir grandes atrações, como Ponto de Equilíbrio, Planta & Raiz, Adão Negro, Expressão e Namastê. Duas dessas bandas vêm para mostrar novos trabalhos, a baiana Adão Negro, com o álbum Pele Negra e a carioca Ponto de Equilíbrio, que lança o CD Abre a Janela. O show terá início às 22 horas.

O veterano roqueiro Alice Cooper, de 59 anos, realmente quer impressionar o público curitibano neste domingo, quando faz a estréia mundial de sua mais nova turnê The Psycho-Drama Tour, no Guairão. Em entrevista por telefone ao Caderno G, a reportagem bem que tentou, mas não conseguiu arrancar do simpático músico nenhum detalhe concreto sobre a estrutura da apresentação. "Eu fui o primeiro a inserir elementos teatrais e de horror em minhas performances ao vivo e até hoje essa é a principal marca dos meus shows. Mas sou bastante criticado por isso. Muita gente acredita que a parte visual é mais importante que a musical num show do Alice Cooper. Isso não é verdade. Ambas as partes têm a mesma importância. Basta dar uma ouvida na banda que me acompanha. É, sem dúvida, uma das melhores formações do rock atual", explica Alice, desviando o assunto para a competência dos guitarristas Jason Hook e Keri Kelli (ex-Skid Row), do baterista Eric Singer (ex-Kiss) e do baixista Chuck Garric.

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Cooper revela que apenas 10% de cada ensaio realizado para a nova turnê foram dedicados aos efeitos visuais, coreografias e "números" especiais, visto que "é algo que já fazemos há muito tempo, então não varia muito". Ou seja, o palco do Guairão tem grandes chances de ser ocupado pelos já tradicionais aparatos de tortura de Cooper como guilhotina, cadeira elétrica e camisa-de-força, sem falar nas inúmeras trocas de roupas e na abundância de gelo seco e sangue falso.

Ao menos quanto ao repertório, o veterano não deixa dúvidas. "Vamos fazer um apanhado da minha carreira, tocar o que todos gostariam de ouvir", conta, negando a possibilidade de a platéia conferir alguma canção de Along Came a Spider, 26.º álbum de estúdio de Cooper, que teve seu lançamento adiado devido à nova turnê (que segue ainda para São Paulo, Buenos Aires, Europa e EUA) e deve chegar às lojas apenas no ano que vem. "Não tenho pressa de lançar novos discos. As músicas já estão todas prontas, mas quero trabalhar um pouco mais nelas, pois todas seguem o mesmo fio narrativo, sobre um personagem chamado Spider", revela Alice, deixando ainda mais mistério no ar.

Serviço: The Psycho-Drama Tour, com Alice Cooper. Teatro Guaíra (Pça. Santos Andrade, s/n.º). Domingo, às 19 horas. Ingressos a R$ 200 (platéia), R$ 180 (1.º balcão) e R$ 160 (2.º balcão). Estudantes, pessoas com mais de 60 anos e portadores do Cartão Fidelidade Teatro Guaíra têm direito à meia-entrada na compra de um ingresso. Mais informações pelo telefone (41) 3024-7982.