Alunos e funcionários da Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap), estão reunidos na Praça Carlos Gomes, na tarde desta sexta-feira (17), em uma comemoração/manifestação em prol da Escola. Com uma faixa em alusão à situação da universidade, que não tem uma sede única, eles querem sensibilizar a população para a importância da Embap conseguir um espaço amplo, que abrigue todos os cursos.
Além da distribuição de panfletos explicando as condições da escola, os alunos também realizam apresentações musicais e pedem que a população deixe o seu recado em cartazes que estão sendo pintados pelos manifestantes e por quem passa no local. Às 15 horas, eles seguem para frente do antigo prédio da Embap, na Emiliano Perneta. Às 18 horas, eles se reúnem na Praça do Bolso do Ciclista, com projeção de performances.
Hoje, a universidade se divide em três prédios no centro da cidade. Somados, os aluguéis custam mais de 1 milhão ao ano.
Desde 2012, quando assumiu a direção da Embap, a diretora Maria José Justino vem lutando pela integração da escola. “Já contamos com o apoio da sociedade, que está sensibilizada com a nossa causa”, diz.
Nesse período, surgiram várias possibilidades para a nova sede, como divisão com o Centro de Criatividade (que não foi adiante), e provável instalação onde hoje funciona a Ambev. “Há apoio de secretários, de entidades e da sociedade civil para que isso aconteça. Mas é preciso que o governador nos sinalize essa possibilidade como concreta, e ainda não temos isso”, fala Maria José.
A programação aos 67 anos da Belas Artes encerra no próximo dia 30, com uma apresentação da Orquestra Sinfônica da Embap na Boca Maldita.
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