Blocos folclóricos desfilaram no segundo dia de folia em Antonina| Foto: Walter Alves/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Blocos folclóricos desfilam no segundo dia de folia em Antonina
Blocos folclóricos desfilaram no segundo dia de folia em Antonina
Blocos folclóricos desfilaram no segundo dia de folia em Antonina
Blocos folclóricos desfilaram no segundo dia de folia em Antonina
Blocos folclóricos desfilaram no segundo dia de folia em Antonina
Blocos folclóricos desfilaram no segundo dia de folia em Antonina
Blocos folclóricos desfilaram no segundo dia de folia em Antonina
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Blocos folclóricos desfilaram no segundo dia de folia em Antonina
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Já é tradição no Carnaval em Antonina: a noite de sábado é reservada para o desfile de blocos folclóricos. Passaram ontem (9) pela Avenida do Samba os blocos do Boi do Norte, do Boi Barroso, do Dragão, dos Bonecos e do Furacão. Cada um deles teve uma hora para desfilar, a partir das 21h. No fim dos desfiles, no início da madrugada, começou um baile público gratuito com marchinhas de Carnaval no mesmo local.

Mesmo com a chuvinha fina e insistente, os foliões não se desanimaram. "O bloco sai de qualquer jeito!", disse Eloir Fernandes, um dos organizadores do Bloco do Boi do Norte, o mais antigo de Antonina – a tradição começou em 1920. Na segunda noite de festa na cidade litorânea, foi estimada a presença de 50 mil pessoas.

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Apesar de ser uma tradição antiga, a folia dos blocos folclóricos está longe de perder a força. Muitos turistas participaram do desfile – já que as fantasias, feitas por voluntários, poderiam ser escolhidas e retiradas na hora. "Poucos moradores de Antonina conhecem a história da cultura da cidade. O único contato que eles têm com esse lado é durante o Carnaval. Por isso não podemos deixar morrer", afirma Fernandes.

Os blocos folclóricos são diferentes das escolas de samba. Eles representam as raízes culturais do litoral do Paraná. Segundo conta-se, as primeiras brincadeiras começaram no início do século passado, e de uma maneira bem diferente. O boi era feito com madeira do mangue – que hoje não pode ser retirada – e outros animais também era representados. Eles passeavam pelas ruas de Antonina durante o Carnaval brincando com as pessoas, que doavam dinheiro para a festa do ano seguinte.

O Bloco do Furacão foi criado este ano, de maneira curiosa. Ele foi motivado por levantamento encomendado pela Gazeta do Povo, que revelou que 20% dos torcedores da cidade litorânea torcem pelo Clube Atlético Paranaense.

Veja imagens do segundo dia de folia em Antonina

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