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MON exibe obras da Operação Lava Jato

Segundo lote de obras apreendidas, expostas a partir desta terça-feira (14) no MON, tem obras recentes de Vik Muniz e Cícero Dias

Série Espaço Confinado (2013), de Pedro Motta: obras foram expostas na Bienal de Curitiba em 2013, e estavam no segundo lote de quadros apreendidos na operação Lava Jato. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Série Espaço Confinado (2013), de Pedro Motta: obras foram expostas na Bienal de Curitiba em 2013, e estavam no segundo lote de quadros apreendidos na operação Lava Jato. (Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo)

Duas pinturas digitais de Vik Muniz, um óleo de Cícero Dias e um conjunto de fotografias de Miguel Rio Branco são alguns exemplos dos 35 trabalhos que se unem a outras 15 obras apreendidas na Operação Lava Jato. Elas serão exibidas no Museu Oscar Niemeyer (MON) a partir desta terça-feira (14), na exposição Obras Sob Guarda do MON. Desde maio de 2014, o museu é o responsável por receber as obras de arte apreendidas na investigação.

Veja algumas das obras em exposição no MON

Até agora, foram três lotes – a mostra reúne o conjunto das duas primeiras. Os 139 trabalhos da terceira apreensão que aconteceu no mês passado estão em quarentena, passando por limpeza e conservação adequadas (ainda não há previsão de data para mostrar essas obras ao público).

Esse trabalho de revisão das obras, lembra a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika, é essencial: é por conta disso que será possível ver a pintura Mesa 12, de Amilcar de Castro. Quando foi apreendido, o trabalho do artista, que ficou mais conhecido por suas esculturas, estava com cupins, fungos e muita poeira. “A Justiça Federal se preocupou com essa guarda. Recebemos as obras por apresentarmos condições técnicas e uma equipe capacitada.”

O segundo lote se destaca pelo conjunto contemporâneo. “São trabalhos escolhidos por uma pessoa que tem conhecimento de arte contemporânea”, diz Estela Sandrini, diretora cultural do museu. Exemplificam essa linha um óleo de 2011, de Antonio Dias, e Homenagem a Mondrian, pintura sobre madeira de Nelson Leirner, além de trabalhos de Anna Maria Maiolino e Daniel Senise.

Do primeiro lote, são imperdíveis obras como Roda de Samba, do carioca Heitor dos Prazeres – além de telas de Iberê Camargo, Di Cavalcantti e Claudio Tozzi.

Fotografia

O segundo lote trouxe uma surpresa ao MON: a série Espaço Confinado (2013), do artista plástico Pedro Motta. Os trabalhos, reproduções fotográficas que se unem a materiais naturais, como terra, já tinham sido mostrados no MON em 2013, na Bienal Internacional de Curitiba, e agora “retornam” ao espaço.

As obras estão sob responsabilidade do museu por tempo indeterminado, até a decisão definitiva da Justiça Federal. O conjunto, que, até agora, soma 203 trabalhos nos três lotes, é valioso dentro do mercado da arte. “Mas isso não importa para o museu. O que interessa é a qualidade artística. E essas obras têm uma similaridade com a linha que o museu trabalha”, salienta Juliana.

Montagem da exposição Obras Sob a Guarda do MON, que pode ser visitada a partir desta terça-feira (14). | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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Montagem da exposição Obras Sob a Guarda do MON, que pode ser visitada a partir desta terça-feira (14).

Série de fotografias de Pedro Motta já estiveram na Bienal de Curitiba, em 2013. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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Série de fotografias de Pedro Motta já estiveram na Bienal de Curitiba, em 2013.

Duas pinturas digitais do renomado artista brasileiro Vik Muniz integram a mostra. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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Duas pinturas digitais do renomado artista brasileiro Vik Muniz integram a mostra.

Equipe monta exposição, com 50 obras. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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Equipe monta exposição, com 50 obras.

Quadro de Carlos Scliar. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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Quadro de Carlos Scliar.

Óleo de Cícero Dias (sem título e data). | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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Óleo de Cícero Dias (sem título e data).

Rosas Várias, vinil e colagem encerada sobre tela, de Carlos Scliar. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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Rosas Várias, vinil e colagem encerada sobre tela, de Carlos Scliar.

Menino e o Gato, de Reynaldo Fonseca. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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Menino e o Gato, de Reynaldo Fonseca.

Tela de Amílcar de Castro, da década de 1990, estava com cupins e fungos quando chegou ao MON. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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Tela de Amílcar de Castro, da década de 1990, estava com cupins e fungos quando chegou ao MON.

Trabalhos de Anna Maria Maiolino. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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Trabalhos de Anna Maria Maiolino.

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