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Como aconteceu no início deste ano com o cineasta chinês Zhang Yimou – dos filmes Herói e O Clã das Adagas Voadoras –, o diretor americano Robert Rodriguez também terá dois de seus filmes lançados no Brasil em um curto espaço de tempo. O infantil As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl estréia hoje, mas a produção mais aguardada do texano é Sin City – A Cidade do Pecado, programada para chegar aos cinemas brasileiros na próxima sexta-feira.

Enquanto o filme baseada na graphic novel de Frank Miller não chega às telas, o público pode conferir mais uma produção de Rodriguez destinada às crianças. O diretor é responsável pela trilogia Pequenos Espiões, grande sucesso de público que rendeu mais de um US$ 1 bilhão nas bilheterias do mundo inteiro. Assim como o último filme da lucrativa série, Sharkboy e Lavagirl foi realizado para ser assistido em 3-D (terceira dimensão) – dessa vez não houve problemas com os óculos especias que são distribuídos na exibição e a fita poderá ser conferida nos cinemas, ao contrário de Pequenos Espiões 3, lançado diretamente em DVD no Brasil.

O novo filme foi criado a partir de uma história escrita por Racer Rodriguez, filho do diretor. Ela fala de dois seres, Sharkboy (Taylor Lautner) e Lavagirl (Taylor Dooley), que vivem em um planeta especial imaginado por Max (Cayden Boyd). Mas a dupla de heróis sai dos sonhos do garoto e vem à Terra pedir-lhe ajuda, pois o vilão Sr. Elétrico (George Lopez) e seu poderoso e desconhecido chefe estão destruindo o mundo perfeito onde vivem.

O tímido e inseguro Max tem problemas em casa – os pais, vividos por David Arquette (da série Pânico) e Kristin Davis (do seriado de tevê Sex and the City), estão quase se separando – e na escola – não consegue se relacionar bem com as outras crianças, levando broncas do professor Eletricidade (Lopez, novamente) e sendo motivo de chacota do chato Linus (Jacob Davich). Como em quase todo conta infantil, as crianças da história vão aprender algumas lições morais.

Os efeitos especiais em 3-D funcionam bem em boa parte da produção – sim, em algumas seqüências parece realmente que os personagens saem da tela. O problema é agüentar ficar a quase totalidade dos 90 minutos de filme com os incômodos óculos de "lentes" azul e vermelha – mensagens na tela avisam quando tirar e colocar o apetrecho. A fita tem problemas de ritmo – em muitos momentos, pode se revelar um verdadeiro tédio para os adultos –, mas deve divertir as crianças, pelo menos as menores, principalmente por causa dos tais óculos especiais. GG1/2

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