Ela nasceu em casa, não apenas pelo fato de que havia muitas parteiras na época, mas, sobretudo, porque a sua mãe tinha medo de que ela fosse trocada no berçário do hospital. Esse é um dos fatos inaugurais de Coração Andarilho, o livro de memórias da escritora Nélida Piñon. Com texto final já aprovado, o material se encontra neste momento nas oficinas de impressão da editora Record, no Rio de Janeiro.
"Meu testemunho é impreciso." Eis a frase que deflagra a narrativa, prevista para chegar nas livrarias dia 6 de março. Carioca, nascida em 3 de maio de 1937, Nélida debutou como autora durante 1961 com o romance Guia-Mapa de Gabriel Arcanjo.
Já escreveu outras dez longas narrativas, além de livros de contos, infanto-juvenis e ensaios. Em 1989, ingressou na Academia Brasileira de Letras (ABL).
No livro (ainda inédita), entre tantas declarações, confessa: "Sou cênica. Amo o teatro".
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