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Fenômeno de vendas nos anos 90, os Backstreet Boys acumulam mais de 40 hits em paradas de sucesso desde o início de sua carreira | Reprodução/Flavio Moraes/G1
Fenômeno de vendas nos anos 90, os Backstreet Boys acumulam mais de 40 hits em paradas de sucesso desde o início de sua carreira| Foto: Reprodução/Flavio Moraes/G1

De volta ao Brasil após oito anos, os Backstreet Boys se apresentaram na noite deste sábado (7) no Citibank Hall, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Para quem achava que a boy band não voltaria com o mesmo fôlego de antes, se impressionou com as quase duas horas de show. Os marmanjos Howie D, A.J., Nick Carter e Brian relembraram sucessos da carreira para alegria do público, estimado em 8.5 mil.

Fenômeno de vendas nos anos 90, os Backstreet Boys, hoje sem Kevin Richardson, que deixou o grupo em 2006, acumulam mais de 40 hits em paradas de sucesso. O auge aconteceu entre o lançamento de "Black & Blue", em 2001 e "Never Gone", em 2005, quando os componentes se dedicaram a projetos individuais.

Antes do início do show, a euforia já era grande dentro e fora da casa de espetáculos. Com rostos pintados, faixas, blusas personalizadas e presentes, os fãs, em sua maioria mulheres entre 20 e 25 anos, não fizeram feio e investiram no look e nas homenagens. Foi o caso da curitibana Gessykka Cesconetto, de 23 anos, que levou 1 km de carta para o grupo.

Ao apagar as luzes do Citibank Hall, o silêncio deu lugar à histeria das fãs. Após 15 minutos de atraso, Howie D, A.J., Nick Carter e Brian surgiram em um ringue improvisado, usando roupões de lutador. Os hits "Larger than life" e "Everyone" abriram o show.

Em tom urbano, o quarteto apareceu vestido com jaquetas de couro e calças jeans. As coreografias ousadas impressionaram e as fãs simplesmente deliraram com "Any other way" e "You can let go". Apesar dos sinais aparentes da idade, os Backstreet Boys provaram que ainda sabem agradar o público. "Estamos felizes de estar de volta ao Rio de Janeiro. Obrigado Brasil", agradeceu Brian.

Clima "caliente"

Açucarado do começo ao fim, o show foi intercalado com apresentações-solo de cada integrante do grupo. Um dos pontos altos foi a apresentação de A.J, que colocou o público para pular ao som do rock. Conhecido pelo seu estilo latino, Howie D abusou do rebolado arrancando suspiros das meninas.

Em seguida, ao som de "Show me the meaning of being lonely", o quarteto surgiu sentado em uma mesa de bar, com uma garrafa de vinho e taças vazias. O romantismo permaneceu durante as canções "More than that" e "Incomplete". Na plateia, casais apaixonados aproveitavam o momento para namorar.

"É por causa de vocês que estamos juntos por quase 16 anos. Sentiram a nossa falta? Estamos em estúdio gravando um novo álbum. Nós faremos uma nova turnê e queremos estar de volta", prometeu o quarteto, como já havia acontecido na apresentação de São Paulo.

Parada de sucessos

Sucessos do início de carreira do grupo, incluindo "As long as you love me" e "All I have to give", ganharam as vozes dos fãs, que a esta altura pareciam estar em estado de êxtase. Para não fugir do roteiro, os rebolados e os passinhos marcados continuaram em "Inconsolable".

No quesito empolgação, a faixa vitoriosa foi "Everybody (Backstreet's Back)", que fez vibrar as estruturas do Citibank Hall. O hit "Shape of my heart" encerrou o espetáculo por volta das 23h50. A segunda apresentação do grupo norte-americano no Rio pôs em evidência a amizade do rapazes que, mesmo na faixa dos 30, fazem uma boa apresentação como se ainda estivessem na adolescência.

Fãs: jovens mulheres

Assim como o grupo, elas também cresceram. As adolescentes do final da década de 90 hoje são jovens com idades entre 20 e 26 anos. Para elas, a paixão pelos Backstreet Boys não tem validade. É o que garante a carioca Monique Pereira Dias, de 26 anos. Segundo ela, a idade amadureceu o trabalho do grupo.

"Eu continuo fiel ao grupo desde sempre. Hoje com 26 anos eu vejo que o trabalho dos Backstreet Boys amadureceu com o tempo e é por isso que ainda arrasta multidão por onde passam. Eu comprei o meu ingresso desde dezembro e estava muito ansiosa para este show", declarou Monique.

Para a mineira Priscila Cerqueira França, de 24 anos, o tempo uniu ainda mais o grupo. "Esse tempo todo só trouxe mais união para o grupo, que ficou mais maduro. Para mim é tudo realização de um sonho. Desde 2001 que eu espero por esse momento", disse.

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