Houve apenas duas divergências entre a equipe e Schulz em “O Natal de Charlie Brown”. A primeira, uma citação da Bíblia que o cartunista exigia.
- “Natal de Charlie Brown” faz 50 anos
- Bastidores do especial de Natal do “Peanuts” são extraordinários
- Você tem uma cabeça grande e redonda, Charlie Brown
Mendelson acreditava que não caberia uma referência religiosa em uma obra de entretenimento. Mas o cartunista, que aumentara sua fé ao sobreviver à Segunda Guerra Mundial, mesmo sem dar um tiro, como ressaltava, era irredutível: queria que Linus, o menino do cobertor, recitasse um trecho de “O Evangelho de São Lucas”.
A questão é que o cartunista queria um minuto de citação, uma eternidade para uma animação de meia hora. Problema que Mendelson e Melendez tiveram de resolver.
Outra divergência foi a proibição de claques. Schulz odiava a graça forçada das gargalhadas, acreditando que o público não precisava ser avisado do momento certo para rir.
“Deixem que as pessoas assistam da forma que quiserem”, determinou o cartunista, que sempre considerou essa a sua mais valiosa decisão nos desenhos animados.
-
Piora do rombo e envelhecimento vão forçar nova reforma da Previdência; governo resiste
-
Deputada norte-americana defende que EUA retirem visto de Moraes; leia entrevista exclusiva
-
Alagamento do aeroporto de Porto Alegre deixa infraestrutura e operações aéreas à deriva no RS
-
Eduardo Leite alerta para enchentes acima dos níveis vistos até o momento