Bienal deste ano tem espaço reservado para encontros de editores e agentes| Foto: Divulgação

Evento

16.ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro

Riocentro (Av. Salvador Allende, 6.555, Barra da Tijuca), (21) 3035-9100. Ingressos a R$ 14 e R$ 7 (meia-entrada), à venda no site www.ingressomais.com.br. Até 8 de setembro. Mais informações em www.bienaldolivro.com.br.

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Criada há 30 anos, a Bienal do Livro do Rio é, há pelo menos 14, quando surgiu a programação com debates e sessões de bate-papo, bem mais que uma feira comercial. Tornou-se um evento cultural de massa – esperam-se mais de 600 mil pessoas em 11 dias –, voltado para todas as idades. O objetivo final, no entanto, é o crescimento do mercado editorial, e, para isso, é preciso vender.

Pensando nas transações internacionais, pela primeira vez será instalado no Riocentro um salão de negócios para encontros de editores e agentes literários estrangeiros e brasileiros. Será num mezanino no pavilhão verde e funcionará de quinta a sábado. Dezoito estações de trabalho foram disponibilizadas, ao custo de R$ 890 cada uma, e se formou até lista de espera. Entre os confirmados, representantes de autores, agências literárias e editoras daqui e da Alemanha, Estados Unidos, Canadá, Chile e Gana.

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"Fizemos algo nos moldes das feiras de Frankfurt, Guadalajara e Turim, uma mesa para cada um, como um escritório para fazer reuniões. É um lugar privativo, sem acesso do público, pensado para facilitar os contatos", descreve Sonia Jardim, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), um dos organizadores da Bienal.

Atrações

A Alemanha é a convidada de honra e trouxe uma delegação robusta. Dos 28 autores estrangeiros convidados, dez vêm do país O estande alemão, concebido pelos institutos Goethe do Rio e de São Paulo, terá workshops, performances e rodas de conversa. Em outubro, será a vez do Brasil, na condição de homenageado, se divulgar por lá, durante a Feira de Frankfurt – a maior do mundo.

A programação cultural tem mais de 100 sessões. Os organizadores acreditam que o contato com o autor estimula o público a comprar.

As atrações foram idealizadas de forma plural. O público masculino vem se identificando com o Placar Literário, que aborda a literatura de futebol de clássicos como Nelson Rodrigues e José Lins dos Rego. Os adolescentes se concentram no Conexão Jovem e o #acampamento na Bienal, onde estarão best sellers dessa geração de leitores, como Eduardo Spohr e Thalita Rebouças, além da menina catarinense Isadora Faber, que ficou famosa em todo o país por divulgar na internet os problemas de sua escola. O Mulher & Ponto, entre outras atrações, promove uma "leitura afetiva" da obra de Lygia Fagundes Telles.

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Na última edição, a presença do padre-escritor Marcelo Rossi fez a Bienal bater seu recorde: 110 mil pessoas num único dia, o que fez acabar até a água do Riocentro. Esta edição aparentemente não tem um autor com esse potencial. Entre os convidados, estão grandes vendedores de livros, como os norte-americanos Nicholas Sparks, James C. Hunter, Sylvia Day e Corey May.