Numa versão reducionista da história, Florença criou o desenho e Veneza, a cor. Mas entre uma e outra simplificação, o Renascimento, movimento que mudou para sempre as artes visuais, na verdade se desdobrou numa ampla gama de escolas e estilos. Foram dois séculos de renovação estilística que tiraram o mundo das trevas da era medieval e propagaram a luz da filosofia humanista – o mesmo facho luminoso, claro e preciso que recobre as figuras e construções das primeiras telas renascentistas. Na mais cara mostra de artes plásticas do país neste ano – R$ 6,5 milhões de orçamento e obras avaliadas em R$ 600 milhões –, o Centro Cultural Banco do Brasil abriu sábado, em São Paulo, um recorte de obras desse período, que vão de 1423 a 1573, num arco de 150 anos da produção de mestres como Michelangelo, Leonardo Da Vinci, Ticiano, Bellini, Rafael e Botticelli.

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