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São Paulo – O Festival de Cinema de Roma 2007 realiza sua segunda edição neste mês. A dez dias de seu início, já mobiliza a crítica e os produtores mundiais e é apontado como o novo "maior festival de cinema da Itália". Maior, mas ainda não o melhor. Ou quase. Roma investiu pesado neste ano e vai exibir o primeiro filme de Francis Ford Coppola depois de dez anos longe das telas, Youth Without Youth; além de contar com presenças como Cate Blanchett e Clive Owen, que fazem lá a première mundial de Elizabeth: The Golden Age, de Shekhar Kapur.

Longe das telas, mas não muito, durante o RomaFilmFest ocorre o New Cinema Network, feira que tem sido apontada como uma das mais prolíficas de todo o circuito de grandes festivais. Mais do que um festival somente de exibição, como é Veneza, Roma quer ser um festival de negócios. De olho na fatia de mercado que lhe cabe, o Brasil marca presença no evento e assina lá o acordo para a criação de um fundo de desenvolvimento de projetos brasileiros de ficção e documentários em co-produção com a Itália.

Anunciado na semana passada, no Festival do Rio, o acordo entra em vigor em 2008 e a parceria será estabelecida entre o Instituto Luce, Cinecittá Holding, do governo italiano, e a Agência Nacional de Cinema. "A parceria prevê co-produções. É um momento especial para as relações entre os dois países", declara e o diretor geral da Cinecittá Holding, Francesco Carducci. Sobre o acordo de co-produção Brasil/Itália, que existe há 30 anos e permitiu a realização do longa curitibano Estômago (vencedor de quatro prêmios no Festival do Rio), Rangel informa que está em processo de revisão. "Muita coisa mudou e precisamos atualizar. Deve ficar pronto no início de 2008."

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