Quem nunca ouviu falar de Ali Babá, Aladim ou Simbad, o Marujo? São apenas alguns dos sem-número de personagens das histórias que Sherazade conta ao sultão nas Mil e Uma Noites. A narrativa, de autoria anônima, tornou-se tão popular ao longo dos séculos que o escritor argentino Jorge Luis Borges considerava-a "parte prévia de nossa memória".
O manuscrito mais antigo do livro data do final do século 13, mas a obra só se tornou conhecida no Ocidente no século 18, quando Antoine Galland publicou uma versão francesa, em 1704. A tradução é considerada de má qualidade, mas ainda é a mais conhecida. No Brasil, o professor de árabe da USP, Mamede Moustafa Jaroufe, é o responsável pela primeira tradução de As Mil e Uma Noites para o português diretamente do árabe. Até agora, a Editora Globo lançou dois dos seis volumes da tradução. (AV)
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