O encantador desenho animado "Carros" (veja trailer), que entra em cartaz nesta sexta-feira no Brasil, pode não estar no mesmo nível de "Os Incríveis", "Procurando Nemo" e "Toy Story", mas não deixa de ser uma maneira muito agradável encontrada pelo estúdio de animação Pixar para comemorar seu 20º aniversário.

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Enquanto outros estúdios de animação continuam apostando em histórias sobre animais falantes, o pessoal da Pixar resolveu inovar, utilizando veículos como protagonistas de uma aventura que deve agradar ao público.

O filme demora um pouco para engatar, mas, quando o faz, passa com sucesso por todas as provas emocionais e cômicas. Pelo fato de poder agradar ao público de praticamente todas as idades, "Carros" provavelmente não terá dificuldades em tornar-se uma das maiores bilheterias da temporada, assim como nos Estados Unidos. O filme marca o primeiro trabalho de John Lasseter na direção desde "Toy Story 2", de 1999.

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A história simpática e comovente traz um carro de corridas novato, Relâmpago McQueen (dublado por Owen Wilson na versão original e por Marcelo Garcia na brasileira), que está a caminho da Copa Pistão, na Califórnia, quando uma série de imprevistos o leva para a sonolenta cidadezinha de Radiator Springs, na famosa Route 66.

Para agravar a situação, Relâmpago McQueen desperta a ira do juiz local, Doc Hudson (Paul Newman ou Daniel Filho, no Brasil), que não vai deixá-lo partir enquanto ele não tiver recapeado a rua principal da cidade, que destruiu ao chegar.

Enquanto os reparos são feitos, ele acaba conhecendo e aprendendo a apreciar o passado antes animado da cidade e seus moradores instigantes, especialmente a inteligente Sally Carrera (Bonnie Hunt ou Priscila Fantin), uma esportiva Porsche ano 2002 que, no passado, era advogada em Los Angeles, e o bonachão Mate (Larry the Cable Guy ou Mário Jorge), um caminhão-guincho dentuço.

Quando Relâmpago finalmente retoma a estrada, ele percebe que suas prioridades passaram por um realinhamento e balanceamento radical.