Dois cartunistas turcos foram multados por insultarem o presidente Tayyip Erdogan, após um tribunal decidir que uma das charges deles implicavam que o mandatário era gay, disse a mídia local nesta quarta-feira.
Bahadir Baruter e Ozer Aydogan foram processados por uma ilustração na primeira página da revista satírica Penguen em agosto do ano passado, na qual uma autoridade cumprimentava Erdogan enquanto aparentemente fazia um circulo com o dedão e o indicador.
Os procuradores enviaram a intimação após um cidadão reclamar que o gesto, frequentemente usado na Turquia para insultar homossexuais, era contra os valores morais do país.
Advogados de Erdogan então entraram no caso, exigindo que o tribunal punisse os cartunistas por “insultar uma autoridade pública”, relatou o jornal Hurriyet.
A revista Penguen não comentou imediatamente, mas de acordo com o Hurriyet, os cartunistas negaram as acusações, dizendo que tal implicação não era intencional.
Os cartunistas foram inicialmente condenados a 11 meses de prisão, mas a corte imediatamente reduziu para uma multa de 2.740 dólares por boa conduta durante o julgamento.
Erdogan domina a política a mais de uma década na Turquia, onde o homossexualismo é amplamente desaprovado.
-
Desoneração da folha coloca Pacheco na encruzilhada entre apoiar ou enfrentar o governo
-
Na Agrishow, Bolsonaro destaca legado, agradece Pix e cita herdeiros na política
-
TSE lança ofensiva contra a liberdade de expressão para período eleitoral; acompanhe o Sem Rodeios
-
Bancada da segurança articula urgência para PL que autoriza estados a legislar sobre armas
Deixe sua opinião