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 | Robson Vilalba
| Foto: Robson Vilalba

A figura de Albert Camus está inscrita no imaginário brasileiro não apenas por sua relevância na história da literatura, para a qual legou obras como O Estrangeiro e A Peste. O argelino-francês também teve uma passagem em 1949 por solo nacional, onde, na companhia de Oswald de Andrade, presenciou um ritual religioso em Iguape (SP) que renderia o conto "A Pedra Que Brota".

Por essas e outras referências, como sua contribuição enquanto filósofo da escola existencialista, o centenário de seu nascimento, comemorado no último dia 7, será lembrado no próximo dia 20, num encontro promovido pelo Sesc Paço da Liberdade, com início às 18h30, no Salão de Atos do prédio histórico e ingresso a R$ 10 e R$ 5 (comerciários).

O professor Walter Lima Torres Neto fará uma introdução à obra dramatúrgica de Camus, enquanto o diretor Mauro Zanatta abordará sua própria experiência com a montagem de A Queda, adaptação para o teatro de um romance em primeira pessoa do autor.

"Ele tinha uma visão muito realista do homem, que faz olhar a humanidade como extensão de bem e mal", contou Zanatta à Gazeta do Povo.

Apesar de ter recebido o Troféu Gralha Azul de 2006 como melhor ator pela montagem, Zanatta não ficou satisfeito com sua A Queda e a apresentou novamente em 2011, reescrita e com direção de Flávio Stein.

A veia filosófico-pessimista do autor também será abordada. "Camus foi uma pessoa que pensou questões importantes do pós-guerra", explica a gerente executiva do Sesc Paço da Liberdade, Celise Niero. Entre seus estudos, Camus teve contribuições na crítica da obra de Hanna Arendt, tema de sua tese de doutorado.

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