Os mais fanáticos admiradores das histórias dos gauleses irredutíveis hão de concordar com o pedido de interdição de Albert Uderzo, pelo que o desenhista anda fazendo nos últimos anos com a série Asterix. Depois da morte do parceiro René Goscinny, Uderzo também assumiu os textos do título, publicando quase uma dezena de livros-solo. Os novos Asterix nem se comparam aos antigos, mas a paciência do fã vai chegar ao fim com o recente lançamento de O Dia em Que o Céu Caiu (Editora Record, 48 págs., R$ 23,90), que traz uma infame aventura de Asterix e Obelix ao lado de seres extraterrestres. Um dos personagens do espaço, líder dos walneydistianos (sacou o esperto trocadilho com o homenageado Walt Disney?), é uma espécie de cruzamento do Mickey com o teletubbie roxinho (!!!); outro lembra o Super-Homem. É a infatilização descerebrada de uma obra que marcou muitas gerações pela excelência das histórias criadas por Goscinny.

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