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Na trama, meninas só crescem quando se apaixonam | Divulgação
Na trama, meninas só crescem quando se apaixonam| Foto: Divulgação

Agenda

A Batalha dos Mundos

Teatro Guaíra (Pça. Santos Andrade, s/nº), (41) 3304-7900. Direção de Eládio Prados Neto. Amanhã, às 20h30. R$ 90 e R$ 45 (meia-entrada).

120 bailarinos se reúnem para a cena final, que retrata uma batalha entre dois mundos divergentes.

Na era da redescoberta dos musicais, os espetáculos de dança também capricham na narrativa que abordam para criar produções de grande porte. Isso, somado à popularidade do street dance, explica a chegada ao palco do Guairão da coreografia A Batalha dos Mundos, em única apresentação na noite de amanhã, com música ao vivo executada por 16 concertistas.

A criação da academia/companhia de dança Street Extreme já foi premiada no Festival Internacional de Hip-Hop de 2012, realizado em Curitiba, e na edição do Festival de Joinville (SC) deste ano.

No palco, os 60 bailarinos da escola ganham o reforço de ex-alunos da instituição, e uma "multidão" de 120 pessoas coopera para a cena final, que retrata justamente a batalha do título.

A trama é complexa. Dois povos compartilham o mundo, e aqueles dotados de espírito conquistador decidem invadir a tribo "do silêncio" – pessoas que se comunicam apenas por movimentos. Para aumentar a dramaticidade, duas crianças fogem para essa parte selvagem do planeta e são acolhidas por seus habitantes. A particularidade da educação nesse local é que, ali, os meninos só crescem quando se tornam corajosos. Já as meninas nascem corajosas, mas precisam se apaixonar para evoluir.

Do embate entre os dois grupos surge o conflito da história. A "catarse" final deverá vir junto com o restabelecimento da paz nesse mundo dividido, retratado por um enredo dançado.

O coreógrafo e diretor, Eládio Prados Neto, contou à Gazeta do Povo que é muito influenciado pelo cinema de aventura, especialmente títulos como 300 e Avatar.

Ao vivo

O maestro Alexandre Brazolin comanda a parte musical do show, que tem o diferencial de trazer música ao vivo, algo infelizmente raro em peças de dança. Na trilha sonora, que tem ainda algum acompanhamento mecânico, foram incluídas músicas instrumentais que lembram temas de filmes – um apelo emocional certo para acompanhar os movimentos em cena.

O grupo que alcança agora o palco de maior prestígio da cidade já tem uma década de estrada. Nos três últimos anos, coexiste com a escola de mesmo nome, única a ministrar exclusivamente aulas de hip-hop no Sul do país.

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