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 | Henry Milleo/Gazeta do Povo
| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

O último cinema de rua de Curitiba, a Cinemateca foi a segunda sala mais citada na enquete feita pela Gazeta. Seu caráter de resistência à padronização dos novos complexos de shopping faz com que ela seja lembrada por quem sente falta do ritual do cinema de algumas décadas atrás.

“Vivi a época áurea dos cinemas de rua, onde muitas salas tinham arquitetura e decoração originais, programação diferenciada e público cativo, nunca me adaptei direito à era do multiplex”, afirma o cineasta Fernando Severo ( diretor de “Corpos Celestes”). “Por mais que necessite de atualização tecnológica, a Cinemateca de Curitiba ainda tem uma aura de cinefilia que me atrai.”

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A Cinemateca de Curitiba tem 40 anos e duas encarnações diferentes. Fundada pelo escritor e cineasta Valêncio Xavier, funcionou inicialmente no subsolo do extinto Museu Guido Viaro no Largo da Ordem.

À época, mais do que uma sala de cinema, foi ponto de encontro e agitação cultural da cidade até o fim dos anos 1980. Além dos filmes escolhidos por Valêncio, a Cinemateca promovia cursos, debates, palestras e bate-papos que formaram três gerações que trabalham com produção audiovisual na cidade.

A segunda fase da Cinemateca começou em 1998 quando foi instalada em um casarão histórico na Rua Carlos Cavalcanti. Atualmente dirigida pelo cineasta Marcos Sabóia, aposta em mostras e produção local e mantém o trabalho de preservação de um acervo com filmes raros dos cinemas paranaense e brasileiro.

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