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Com Jamie Bell e Chris Evans, longa de Bong Joon Ho reproduz um futuro distópico. | Divulgação
Com Jamie Bell e Chris Evans, longa de Bong Joon Ho reproduz um futuro distópico.| Foto: Divulgação

Como os efeitos do aquecimento global estavam tornando a vida na Terra quase impraticável, autoridades de diversos países tentaram uma estratégia química, que não deu certo e congelou todo o globo, tornando a vida praticamente impossível.

Os poucos sobreviventes foram confinados a um mega-trem que circula por esse mundo congelado. Dentro dele, reproduz-se uma espécie de sistema de castas, no qual a esfera da exploração fica nos vagões finais, trabalhando em condições insalubres para que a composição nunca pare, e alimentados apenas com uma barra gelatinosa de proteína.

Esse é o ponto de partida de “Expresso do Amanhã”, primeiro filme em inglês do renomado cineasta sul-coreano Bong Joon Ho (“Mother – A Busca Pela Verdade” e “O Hospedeiro”). Inspirado numa HQ francesa recém-lançada no Brasil – “O Perfuraneve”– não se trata apenas de uma ficção científica ou filme de ação, mas também de um longa político.

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Como todo filme ou romance sobre uma distopia, “Expresso do Amanhã” tem muito a explicar sobre seu passado e presente, para, assim, apontar um futuro no qual tal ordem seja derrubada. A disposição dos sobreviventes no trem equivale ao seu poder nessa hierarquia. Assim, o empresário, inventor de tudo isso, Wilford (Ed Harris), está na locomotiva, de onde não mantém praticamente nenhum contato com os demais, sempre mediado por Mason Tilda Swinton).

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