Como os efeitos do aquecimento global estavam tornando a vida na Terra quase impraticável, autoridades de diversos países tentaram uma estratégia química, que não deu certo e congelou todo o globo, tornando a vida praticamente impossível.
Os poucos sobreviventes foram confinados a um mega-trem que circula por esse mundo congelado. Dentro dele, reproduz-se uma espécie de sistema de castas, no qual a esfera da exploração fica nos vagões finais, trabalhando em condições insalubres para que a composição nunca pare, e alimentados apenas com uma barra gelatinosa de proteína.
Esse é o ponto de partida de “Expresso do Amanhã”, primeiro filme em inglês do renomado cineasta sul-coreano Bong Joon Ho (“Mother – A Busca Pela Verdade” e “O Hospedeiro”). Inspirado numa HQ francesa recém-lançada no Brasil – “O Perfuraneve”– não se trata apenas de uma ficção científica ou filme de ação, mas também de um longa político.
Confira no Guia onde assistir ao filme
Como todo filme ou romance sobre uma distopia, “Expresso do Amanhã” tem muito a explicar sobre seu passado e presente, para, assim, apontar um futuro no qual tal ordem seja derrubada. A disposição dos sobreviventes no trem equivale ao seu poder nessa hierarquia. Assim, o empresário, inventor de tudo isso, Wilford (Ed Harris), está na locomotiva, de onde não mantém praticamente nenhum contato com os demais, sempre mediado por Mason Tilda Swinton).
-
O que Holanda e Japão têm a ensinar ao Rio Grande do Sul em manejo de inundações
-
Tarcísio sinaliza ida para o PL e pode influenciar sucessão na presidência da Câmara
-
Para minimizar divergências, Pimenta diz que apoio do PT foi fundamental para Leite no RS
-
Autoridades iranianas fazem contato com tripulantes do helicóptero que levava o presidente do Irã
Deixe sua opinião