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Números de strip ganham destaque em detrimento do enredo. | Cortesia Warner Bros. Pictures/Divulgação
Números de strip ganham destaque em detrimento do enredo.| Foto: Cortesia Warner Bros. Pictures/Divulgação

Quando Steven Soderbergh lançou “Magic Mike” em 2012, o cineasta surpreendeu a crítica e a audiência ao trazer, como no desvelar da capa de um mágico, algo além de corpos sarados em um filme sobre homens strippers. Por trás dos abdomes “tanquinho” e braços musculosos que adornavam a superfície, o diretor fazia uma comédia dramática sobre a vida daqueles profissionais através do dilema de “Magic” Mike Lane (Channing Tatum).

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Membro da classe trabalhadora durante o dia e astro do clube de strip comandado por Dallas (Matthew McConaughey) nas noites de Tampa, na Flórida, ele não sabia se continuava naquele ambiente que tanto fascinava o novato Adam “The Kid” (Alex Pettyfer), com dinheiro fácil e, obviamente, mulheres, bebidas e drogas à disposição ou se arriscava em seu sonho empreendedor na carpintaria.

Diferentemente do seu antecessor, “Magic Mike XXL”, dirigido por Gregory Jacobs, assistente de direção de longa data do Steven, traz mais casca e menos camadas de recheio. Se Matthew McConaughey, Alex Pettyfer e Cody Horn, atriz que interpretava Brooke, a irmã de Adam e interesse romântico de Mike, não retornam neste segundo filme, embora seus personagens tenham influência no ponto de partida da trama, pode-se dizer que a carga dramática do primeiro também não voltou para dar lugar ao show de strip.

Em contrapartida, outros coadjuvantes ganham destaque e perspectiva e a comédia tem muito mais força desta vez, em uma narrativa bem frouxa que segue os rumos de um road movie.

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