O ator Dustin Hoffman, de “Rain Man” e “Perdidos na Noite”, surpreendeu meio mundo ao decidir estrear como diretor na comédia “O Quarteto”. Surpreendeu porque ele já passava dos 70 anos (tinha 75 na época do filme, em 2012) e nunca havia dirigido antes.
Acontece que “O Quarteto” é um filme divertidíssimo e está em cartaz na Netflix. E dá para ver como o projeto tem uma carga emocional grande (embora faça rir), com Hoffman fazendo um tributo a vários cantores e cantoras líricos. A história se passa numa casa de repouso para músicos de idade. É um lugar dos sonhos. Nomes grandes e não tão grandes da música clássica passam o outono de suas vidas numa espécie de castelo, convivendo, tocando e ouvindo música. Beecham House, a casa de repouso, passa por dificuldades financeiras e corre o risco de fechar. Os músicos que vivem nela decidem então fazer um espetáculo para levantar dinheiro.
A chegada da diva da ópera Jean Horton (Maggie Smith, de “Downton Abbey”) anima a ideia de reunir um quarteto de cantores que fez uma gravação histórica do “Rigoletto”, de Verdi.
Com atores e música de qualidade, o filme é a forma ideal de terminar um domingo (ou um fim de semana com feriado).
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