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“S.O.S.: Mulheres ao Mar 2” é vendido como uma comédia romântica, nos moldes daquelas que Hollywood sabe fazer bem. “É o tipo de filme que poderia ter a Julia Roberts com outro cara gato e a gente ia querer ver”, disse Fabiula Nascimento, no encontro do elenco com a imprensa, em Orlando, na semana passada.

Garotas vão atrás de homens em “S.O.S. Mulheres ao Mar 2”

Comédia reúne patota do primeiro filme – com Giovanna Antonelli no papel central – e retoma situações para fazer graça

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A intenção foi essa, mas o resultado na tela é, na verdade, uma comédia-pastelão. Mais “Zorra Total” do que Julia Roberts. Mais humor televisivo do que cinema.

“S.O.S. 2” não apenas tem uma sinopse muito parecida com a do primeiro filme como repete piadas e situações, algumas delas constrangedoras. Um exemplo: no primeiro filme, Adriana (Giovanna Antonelli) se esconde debaixo de uma mesa com toalha longa e, ao tentar sair, acaba entre as coxas de André (Gianecchini). Um garçom passa e entende que ela estava fazendo sexo oral nele. No segundo, é a ex-noiva de André que assume uma posição assim.

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Igual a essa piada requentada, existe outra meia dúzia. Essa recorrência de situações tem muito a ver com séries cômicas de televisão, que usam a repetição como forma de humor. Nem sempre funciona. (Pense em Sheldon Cooper, de “Big Bang Theory”, dando três sequências de três batidinhas na porta pela enésima vez.) Faz sentido a atriz Thalita Carauta tomar conta de “S.O.S. 2” porque ela fez fama no extinto programa de tevê “Zorra Total”, da Rede Globo.

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Outra característica de “S.O.S. 2” que o aproxima da tevê é que cada personagem tem sua piada. Uma só. Dialinda não sabe falar inglês, Luiza é a devoradora de homens e Adriana se sente velha. Tudo que elas fazem ou falam gira em torno desses temas.

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Pau de selfie

Os créditos finais rolam com fotografias dos bastidores feitas com um pau de selfie que passou pela mão de todos os atores. Fica claro que todo mundo se divertiu muito durante as filmagens – e isso é legal. Dá uma leveza ao filme.

Mas essa imagem é perfeita para descrever o que acontece: imagino que “S.O.S. 2” é como um pau de selfie: divertido para quem está envolvido na coisa e um pouco irritante para quem vê de fora.

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