Depois de sete filmes, ninguém que vai ao cinema ver “Velozes e Furiosos” pode alegar desconhecimento. A série, desde o começo, entrega a mesma fórmula: carros tunados e rápidos, perseguições em altíssima velocidade, missões impossíveis, tiroteios, brigas, confusões, roteiros frágeis e altas doses de suspensão da descrença. E são justamente os pontos fracos que se tornaram, ao longo do tempo, os pontos fortes.
Os produtores não têm vergonha de criar os artifícios mais espetaculares para prender a atenção dos espectadores, que precisam de mais estímulos a cada filme. Seja perseguindo um trem em alta velocidade, descendo dentro dos carros de paraquedas ou agora, no que parece ser o ápice da série, sendo perseguido no Ártico por um submarino nuclear.
Pode ser que um dia a franquia Velozes e Furiosos canse o público, o formato dê sinais de desgaste, tudo fique exagerado demais. Este dia, porém, ainda não chegou.
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