Infográfico| Foto: Reprodução G1

O Cirque du Soleil volta ao Brasil com o espetáculo "Alegria" a partir de setembro deste ano. A trupe canadense ficará dez meses no país para uma turnê por seis capitais. O primeiro destino será Curitiba, a partir de 14 de setembro. Depois o grupo segue para Brasília em 19 de outubro, Belo Horizonte, em 22 de novembro, Rio de Janeiro, em 27 de dezembro, São Paulo, em 7 de fevereiro de 2008 e, finalmente, Porto Alegre, em 15 de maio de 2008. Os ingressos custarão cerca de 10% a mais do que no ano passado, com preços que variam de R$ 300,00 a R$ 100,00. A temporada em Curitiba será em uma tenda a ser montada no estacionamento do Centro de Convenções Expotrade.

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Em Porto Alegre, os ingressos serão mais baratos que nas demais capitais brasileiras. Fernando Alterio, presidente da CIE Brasil, empresa que promove o espetáculo, explicou em coletiva realizada em São Paulo nesta terça-feira (29), que a diferença de preço na capital gaúcha deve-se à legislação municipal da meia-entrada.

- Conseguimos operar com preços mais baixos nos municípios em que a lei permite vendas de menor volume de meia-entrada - explicou Alterio.

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A expectativa da CIE é vender algo em torno de 600 mil ingressos para 250 apresentações e obter um faturamento de R$ 130 milhões com a turnê de "Alegria" no Brasil. Com "Saltimbanco", no ano passado, a arrecadação de bilheteria foi de R$ 60 milhões.

Para a turnê de "Alegria", o Cirque du Soleil trará ao Brasil 53 artistas de 14 nacionalidades, inclusive um brasileiro, o palhaço Marco de Oliveira, que faz parte da trupe.

A venda de ingressos começará no dia 9 de julho. No entanto, haverá condições especiais de pré-venda aos correntistas do banco Bradesco e clientes dos cartões de crédito American Express.

Espetáculo

O espetáculo "Alegria" é uma espécie de continuação de "Saltimbanco", que a trupe canadense mostrou aos brasileiros no ano passado. Franco Dragone, o criador de "Alegria", explica que apesar das duas obras terem sido criadas em 1994, elas são diferentes.

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- Ambas são uma celebração da vida, que é comparada com elementos naturais, como pássaros. Nas duas o foco principal está no artista. "Saltimbanco" trazia mais o conceito de circo tradicional. Em "Alegria" há um paralelo entre a beleza e a juventude - explicou Franco.

O espetáculo é dividido em dois atos. O primeiro número do ato inicial é o trapézio, que será feito por um casal de artistas especialmente na América do Sul. Em seguida vem o número da cama elástica com 13 acrobatas. O número seguinte é power track, performance sobre trampolins, onde velocidade e altura impressionam o público. Para a platéia recuperar o fôlego, entram em cena os palhaços.

Um acrobata ucraniano, Denis, que está no Soleil há dois anos, apresentará o handbalancing, número que é seguido de acrobacias com fogo apresentadas por um duo de artistas. Fitas e bambolês são usados por uma jovem ginasta russa, Marsha, que mistura passos de balé e acrobacias e, para encerrar o primeiro ato, um palhaço enfrentará uma tempestade de efeitos especiais.

O segundo ato começa com a interação entre artistas e a platéia. Muitos serão tirados para dançar. Em seguida, virão números com elásticos. Depois, 16 acrobatas se equilibrarão nas barras russas, fazendo lindos desenhos no ar. Uma dupla de contorcionistas surpreenderá a platéia e o segundo ato termina, assim como começou o primeiro, com um número de trapézio, dessa vez ainda mais arriscado.

- É praticamente um vôo livre. Mas o mais surpreendente é a forma com que é montada a rede de segurança - conta Dragone.

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Para terminar, todos os artistas se apresentam e se confraternizam com a platéia.

Conheça o site do Cirque du Soleil

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