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Projeto Cyrk, do Trio Quintina, resultou num excelente DVD | Gilson Camargo/Divulgação
Projeto Cyrk, do Trio Quintina, resultou num excelente DVD| Foto: Gilson Camargo/Divulgação

Fim de ano. Época de reflexões. O parceiro Felipe Gollnick, do blog Defenestrando, manda e-mail avisando sobre a escolha dos melhores de 2011 na música curitibana. O Prêmio Defenestrando surgiu com sucesso no ano passado e repete-se agora. Vários são os convidados que devem escolher os melhores da música de Curitiba em quatro categorias: clipe, música, show e lançamento. Tenho já minhas escolhas, mas divido com vocês o prazer e a responsabilidade da eleição. Quem quiser participar mande um e-mail com suas opiniões.

A escolha tem várias regras, estabelecidas pelo blog organizador. São cinco votos para cada categoria, pela ordem do primeiro ao quinto. O músico ou banda pode estar residindo em outra cidade, mas precisa ser originário de Curitiba. Na categoria lançamento, é para escolher uma compilação de músicas que pode estar em CD, EP, vinil, DVD ou na internet. Só não pode ser um único single – neste caso, ele precisa ser votado na categoria melhor música.

Feitos os esclarecimentos, espero a colaboração dos leitores da coluna, que podem opinar mandando e-mail para luizs@gazetadopovo.com.br, com o assunto Melhores do Ano. Ou podem me mandar via Twitter (@Sobretudo com a hashtag #melhoresCuritiba). O Prêmio Defenestrando recebe os votos até esta sexta-feira, mas por aqui vamos ficar um pouco mais livres com as indicações, se é que alguém vai mandar alguma sugestão.

Quanto às minhas opiniões para o Prêmio Defenestrando 2011, divido algumas escolhas já feitas.

Na categoria lançamento, por exemplo, meu primeiro voto vai para um DVD que é o resultado de um show do ano passado. Para mim, foi um dos melhores produtos culturais dos últimos anos em qualquer categoria. É o DVD Cyrk, do Trio Quintina. Tem algo no YouTube para quem não viu não ficar com água na boca.

O melhor show que eu vi não foi grandioso em produção, mas sensacional em música e clima. Foi o do Sexteto Hélio Brandão, no Pequeno Auditório do Teatro Positivo, em agosto. Helinho apresentava suas composições jazzísticas e teve como parceiros Mario Conde (guitarra), Jefferson Sabagg (piano) e Cris Julian (contrabaixo), além dos convidados especialíssimos Marco Lobo (percussão) e Edu Ribeiro (bateria). Sabe daquelas apresentações que quando terminam você tem de juntar o queixo do chão e tua boca fica com aquela risadinha estúpida por algumas horas, como se o mundo fosse feliz? Pois foi desses. Pena que pouca gente viu, mas o que importa é que eu vi.

Melhor música e melhor clipe, eu ainda não decidi. Estou escolhendo e revisitando sons. É um tal de pôr música e tirar música, de mudar a ordem à medida que vai pesquisando que só mesmo no último minuto vou definir minha escolha – e, mesmo assim, ficarei cheio de dúvidas.

Então, me ajudem. Mandem suas sugestões. No blog Sobretudo eu vou colocar a opinião de vocês.

Música nos Parques

O projeto Música nos Parques, da Fundação Cultural de Curitiba poderia ser um projeto muito legal. A intenção é boa: mostrar shows gratuitos em parques da cidade. O projeto está morrendo e a despedida do ano foi no sábado passado, com a apresentação Música de Ruiz, com Estrela Leminski e Téo Ruiz, no Parque São Lourenço. Não deve continuar no formato atual no ano que vem.

O Música nos Parques peca por total falta de informação ao público. Nos parques onde acontecem os espetáculos não há cartaz, banner, faixa, panfleto, nada que diga quem toca. Também não há convocação de frequentadores durante a semana. O som também não é dos melhores. A colocação dos palcos é questionável. Há falhas de planejamento, execução e comunicação e isso enfraquece o projeto que poderia dar bons resultados.

Em vez de melhorar e corrigir os defeitos, a prefeitura decidiu terceirizar.

Para o ano que vem, a Fundação Cultural de Curitiba vai passar para o coletivo Fora do Eixo a responsabilidade de organizar eventos semelhantes. Ela passa o mínimo de estrutura e no resto os produtores que se virem. Os músicos que aceitarem participar não receberão cachê pelo trabalho. Pode-se chamar isso de política cultural?

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