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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aderiu nesta quinta-feira ao programa Mais Cultura, idealizado pelo Ministério da Cultura, que considera o setor uma área dinâmica da economia brasileira. O programa prevê investimentos de R$ 4,7 bilhões em ações culturais até 2010.

Para tanto, o BNDES se compromete a promover a adequação de seus produtos financeiros às necessidades das empresas e dos agentes do mercado cultural nacional, informou à Agência Brasil o diretor das Áreas Social e de Crédito do banco, Élvio Gaspar.

- O mais relevante é que o Ministério da Cultura está conseguindo atrair os outros agentes que, de forma individual, realizavam partes dessa política fragmentada e que estejam todos organizados debaixo desse guarda-chuva da política cultural que é coordenada pelo ministério. Esse é o grande valor desse programa para nós - salientou.

O banco definiu que, na parte do patrocínio à cultura, serão apoiados projetos de revitalização e recuperação do patrimônio histórico e artístico nacional e de cinema. Élvio Gaspar afirmou que também em outros pontos da política cultural do ministério, o BNDES se fará presente através do produto Cartão BNDES.

- O Cartão BNDES prevê a existência de fornecedores de equipamentos e de produtos. Os clientes buscam através do site e se cadastram para poder comprar e obter crédito.

Gaspar afirmou que o banco pretende incentivar os micro e pequenos produtores e fabricantes de equipamentos e produtos usados na economia da cultura, como instrumentos musicais e outras áreas associadas, para que sejam fornecedores no âmbito do cartão BNDES.

A idéia é que "as pequenas empresas, os micro empresários desse setor, possam usar o Cartão BNDES para adquirir os equipamentos e desenvolver a sua atividade.

- E isso será registrado no âmbito do nosso esforço para a economia da cultura.

Gaspar informou que o Ministério da Cultura promoverá a captura dessas informações para poder melhor planejar suas ações futuras.

Não haverá restrição de recursos para financiamentos ao setor cultural, enfatizou Gaspar.

- Não. Em absoluto. Esse é um setor dinâmico e que já corresponde a cerca de 8% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas produzidas no país. E é nesse sentido - de que ele é dinâmico, é promotor de trabalho e renda, o que é desenvolvimento - que isto nos interessa como banco, que estamos nos filiando nesse projeto, nesse Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cultural que o Ministério da Cultura lançou hoje - declarou o diretor do BNDES.

Há cerca de dois anos, atendendo a pedido do ministro Gilberto Gil, o BNDES começou a estudar a questão da economia da cultura. E culminou montando uma estrutura própria interna para esse segmento que hoje já está incorporada à área industrial, no setor de serviços.

- Nós temos um departamento que cuida especificamente dos setores dinâmicos da economia da cultura - afirmou o diretor.

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