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Os shows são caríssimos, mas os ingressos estão esgotados em quase todas as apresentações da cantora Lauryn Hill por aqui. Pela primeira vez no Brasil, a diva da música black americana - que estreou no festival de Alegre, no Espírito Santo, no último sábado (9) - passa agora por Porto Alegre (12), São Paulo (14 e 15) e Rio de Janeiro (16).

Com entradas em torno de R$ 200, a cantora traz na bagagem a experiência de uma bem-sucedida carreira que começou com o trio Fugees em 1996, na companhia dos rappers Wyclef Jean (na época seu namorado) e Prakazrel "Pras" Michel. A mistura contagiante de jazz, rap, R&B e reggae fez com que o grupo vendesse milhões de cópias do disco "The score" que, entre outros sucessos, trazia uma versão de "Killing me softly", gravada originalmente pela cantora Roberta Flack.

O estilo de Lauryn Hill influenciou cantoras no mundo inteiro, incluindo as brasileiras Céu e Negra Li, que já citaram a diva como uma de suas referências musicais. O Fugees encerrou suas atividades logo depois, o que coincidiu com o rompimento da cantora com Jean e o início de sua carreira solo.

"The miseducation of Lauryn Hill" foi lançado em 1998 e, a partir daí, a cantora se afastou dos palcos. Mesmo tendo vendido 10 milhões de cópias e ganhado oito prêmios Grammy, Lauryn, então com 22 anos de idade, saiu de cena para cuidar de seu primeiro filho, Zion Marley (atualmente, ela tem quatro filhos com Rohan Marley, filho de Bob).

Em 2002, a cantora ressurgiu com "MTV Unplugged 2.0", repleto de versões banquinho-e-violão para faixas já consagradas. Mas o período de reclusão parece ter feito bem à alma da artista, que atualmente está de volta ao estúdio trabalhando em um novo álbum. Acompanhada de uma grande banda, ela deve mostrar, no Brasil, canções que a tornaram famosa, como "Ready or not" e o clássico já citado "Killing me softly".

"Everything is everything" e "Doo wop (That Thing)" também estão nos planos. Agora é torcer para que as novas composições sejam tão inspiradas quanto seus sucessos de 10 anos atrás.

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