Já durante a madrugada, Tony Garrido pediu "por uma noite de paz."| Foto: Brunno Covello/ Gazeta do Povo
Com duas horas e quarenta minutos de atraso, público ficou impaciente.
Elza Soares levou sua poderosa garganta à Boca Maldita
Público no show de Otto
Otto foi para junto do público
Plateia encheu o palco das Ruínas durante apresentação do cantor capixaba Silva, que se apresentou pela primeira vez em Curitiba.
João Bosco, no Palco Riachuelo
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Veja fotos de alguns shows da Corrente Cultural de CuritibaUm atraso geral marcou a sexta edição da Corrente Cultural em Curitiba. Se em palcos como o das Ruínas e o da Riachuelo o cronograma estava atrasado em cerca de 40 minutos, na Boca Maldita a situação foi outra.

À meia-noite e meia, duas horas depois do horário previsto para que a Cidade Negra subisse no palco, um aviso. "A banda está pronta desde as quatro horas da tarde. Não ponham isso na nossa conta," disse uma voz que surgiu de repente, em meio a vaias, assovios e dedos do meio em riste.

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À 1h10 da manhã de domingo, duas horas e quarenta minutos depois do horário da programação oficial, Tony Garrido e sua trupe subiram ao palco. "São coisas que acontecem", disse o vocalista, antes de avisar que o show daquela noite seria a íntegra do álbum Sobre Todas as Forças, lançado há 20 anos.

A banda teria uma tarefa dupla: a de reconquistar um público que estava irritado com o atraso gigantesco. E a de convencer quem já planejava tomar o rumo de casa a permanecer e ouvir "Querem Meu Sangue", "Onde Você Mora" e "Pensamento", entre outras."Vamos tocar o disco inteiro, uma música após a outra", avisou Tony Garrido. "Depois a gente conversa." O depois ficou tarde demais.

Show de Elza Soares foi eletrizante. Confira aqui

João Bosco fez um show fino e elegante. Confira aqui

Otto se entregou e conquistou o público. Confira aqui

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Silva capricha nos timbres e mostra porque é revelação. Confira aqui