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Amilton Godoy e Gabriel Grossi – ambos referências internacionais em seus instrumentos | Dani Godoy / Divulgação
Amilton Godoy e Gabriel Grossi – ambos referências internacionais em seus instrumentos| Foto: Dani Godoy / Divulgação

Apresentação

Villa-Lobos Popular

Amilton Godoy (piano) e Gabriel Grossi (harmônica de boca) Teatro da Reitoria (R. XV de Novembro, 1.299), (41) 3360-5066. Hoje, às 21 horas. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).

Marco Pereira (violão) e Toninho Ferragutti (acordeão)

Teatro da Reitoria. Amanhã, às 21 horas. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).

Noite dos Professores

Teatro da Reitoria. Dia 25, às 21 horas. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).

Programação

Confira outras atrações de hoje na Oficina de Música de Curitiba:

Ouro Sobre Azul

Janaína Felini (Voz), Du Gomide (Guitarra e Voz), Alonso Figueroa (teclado), Glauco Sölter (baixo), Denis Mariano (bateria) e Sérgio Freire (saxofone)

Teatro do Paiol (Lgo. Guido Viaro, s/nº), (41) 3213-1340. 19 horas. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).

Show de lançamento do vinil Feito Pra Acabar

Marcelo Jeneci (piano)

Sesc Paço da Liberdade (Pça. Generoso Marques, 189), (41) 3234-4200. 21 horas. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). Ingressos esgotados.

  • Chico Pinheiro é uma das surpresas da Noite dos Professores

O pianista do lendário Zimbo Trio, Amilton Godoy, se apresenta ao lado do gaitista Gabriel Grossi no Teatro da Reitoria hoje, às 21 horas.

O show percorre o repertório do álbum Villa-Lobos Popular, gravado em parceria pelos músicos no ano passado.

Um dos encontros de instrumentistas renomados nos palcos da Oficina de Música de Curitiba, o duo se valeu da intimidade do pianista e arranjador com a obra de Heitor Villa-Lobos (1887–1959).

Músico de formação erudita, Godoy rearranjou peças do que considerou mais representativas do trabalho de Villa-Lobos sobre a cultura popular.

"A obra dele me beneficiou inclusive em minha procura por um estilo próprio de tocar música brasileira", diz Godoy, que já havia gravado peças do compositor com o Zimbo Trio. "De vez em quando, gosto de fazer essas incursões e usar a música erudita como material para desenvolver e até improvisar", diz o pianista. "Villa-Lobos é uma fonte de inspiração para muitos compositores e músicos, e não fugi à regra."

Godoy diz ter escolhido músicas menos lembradas do compositor, como o segundo movimento da Bachianas N.º 5, a obra para coral A Estrela É Lua Nova e a peça A Maré Encheu – todas gravadas com interpretações mais livres.

"Resolvemos tocar com o nosso balanço, nosso suingue – que é uma coisa que já está contida na obra, na verdade. A intenção do Villa-Lobos era que fossem levadas desse jeito."

Regional universal

Outro aspecto da obra de Villa-Lobos que Godoy fez questão de ressaltar é a pesquisa do folclore popular empreendida pelo compositor em regiões distintas do país. "Ele ficou oito anos pesquisando as particularidades de cada região", explica o pianista.

Daí surgiu a gravação de um pot-pourri de folclore que inclui partes dos ciclos como Cirandas, Cirandinhas e A Prole do Bebê. "Estas obras totalmente regionais se universalizaram através do trabalho musical que ele propôs", explica Godoy. "Tem a ver com nossa infância, nossos valores culturais, de uma forma bastante gostosa de ouvir. O público vai se identificar com as músicas que vamos tocar ali."

Show

Noite dos Professores leva parcerias de última hora ao palco

O violonista e compositor Chico Pinheiro deve ser um dos participantes da Noite dos Professores, que acontece na sexta-feira. A três dias do show, ele ainda não sabia exatamente o que nem com quem iria se apresentar. Na mesma situação, estariam Vinícius Dorin, Marco Pereira e Toninho Ferragutti (outro parceria da Oficina, cujo show acontece amanhã), Jurandir Santana, e o venezuelano Aquiles Baez – dentre outros que podem participar. Pode soar como falha na organização, mas o improviso e as possibilidades de parceria em aberto entre esses músicos são justamente "a mágica" de eventos como a Oficina, de acordo com Pinheiro. "Esse tipo de encontro é o que faz a música continuar evoluindo", diz o músico, que ainda definia sua participação em conversas com outros músicos pelos corredores do hotel. "São encontros raros que só acontecem nesta situação, porque são artistas ocupados, agendas diferentes. O ambiente propicia um caldo de cultura que às vezes gera parcerias efetivas."

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