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O 1º Congresso Internacional de Estudos do Rock tem início amanhã na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), em Cascavel. Até sexta, cerca de 200 pesquisadores apresentarão trabalhos sobre o gênero musical, divididos em áreas como história, educação e literatura. O evento recebeu 800 inscrições, número que surpreendeu o coordenador, Alexandre Fiuza. "Isso mostra que havia a necessidade de um congresso sobre o estilo no país", afirma o pesquisador. Doutor em história, Fiuza apresentará um estudo sobre a relação entre canções do rock brasileiro oitentista -como as de Léo Jaime e parte da produção de Raul Seixas- e a abertura política do final da ditadura militar. Acadêmicos argentinos e chilenos também exibem trabalhos sobre a história do rock em seus países. Nostalgia bucólica Interfaces inusitadas com o rock estarão presentes em pesquisas, como uma tese de doutorado da USP que analisa o uso de canções da década de 1970 para potencializar o aprendizado de astronomia nas escolas. Há também temas como o heavy metal no Irã e a presença da nostalgia bucólica no rock rural paranaense. Além dos simpósios, o congresso vai ter shows, workshops e bate-papos. A programação completa está no site www.congressodorock.com.br. O vocalista do grupo Secos e Molhados João Ricardo foi escolhido como o homenageado do evento, e será entrevistado na noite de amanhã. Em 2013, completam-se 40 anos do lançamento do primeiro álbum do grupo.

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